Teve uma carreira longa no automobilismo, Foi um piloto que guiou toda uma variedade de máquinas, e foi versátil o suficiente para conseguir grandes resultados em competições tão diferentes como as 24 Horas de Le Mans, a Targa Flório e as Mille Miglia. Teve a sua parte na Formula 1, sendo um dos pilotos das "Flechas de Prata" nos anos 50 e ainda deu uma perninha na Porsche. O facto de ter tido sorte nos desastres que teve ajudou também na sua longevidade no automobilismo, cuja carreira terminou após ter ganho aquela que foi provavelmente a sua melhor vitória, nas 24 Horas de Le Mans, a bordo de um dos miticos Porsche 917. No dia em que comemora o seu 82º aniversário natalicio, hoje falo de Hans Hermann.
Nascido a 23 de Fevereiro de 1928 em Estugarda, na Alemanha, a sua carreira começou no inicio da década de 50, quando o seu país recuperava das maleitas da II Guerra Mundial. Começa a correr em 1951, como "hobby" de fim de semana, enquanto que trabalhava na padaria da sua mãe durante a semana. Começa a correr num BMW de 1.5 litros, mas cedo também corre num modelo Porsche 356, o inicio de uma longa relação que o irá acompanhar durante da sua extensa carreira.
Em 1953, corre na Mille Miglia, a bordo de um modelo 356, e também tenta a sua sorte nas 24 horas de Le Mans, onde consegue uma boa classificação na sua classe. Isso é o suficiente para que a Mercedes, outra marca de Estugarda, acene com o convite para testar um dos seus automóveis, e como as coisas lhe correm bem, é convidado para a sua equipa de competição. Ainda corre na Carrera Panamericana e nos 1000 km de Nurburgring, pela Porsche, e corre a sua primeira corrida de Formula 1 num Veritas, no GP da Alemanha, terminando no nono lugar.
Em 1954, estreia-se pela Mercedes, ao lado de Karl Kling e Juan Manuel Fangio, no GP de França, onde dominaram a concorrência. Hermann foi sétimo na grelha e fez a volta mais rápida da corrida, mas desistiu na volta 16, quando o motor rebentou. Chegou ao terceiro posto (e unico pódio) no GP da Suiça, e foi quarto no GP de Itália, terminando o ano no sétimo posto do campeonato.
É também nesse mesmo ano que acontece o seu primeiro momento de sorte: durante as Mille Miglia desse ano, quando conduzia um Porsche 356 ao lado do seu co-piloto, Herbert Linge, chegaram a uma passagem de nivel cuja cancela estava a fechar. Vendo que não tinha tempo para travar, e calculando as suas probabilidades ao milésimo, tentou a sua sorte, acelerando. Bateu com a mão no capacete de Linge, e ambos baixaram a tempo. O carro passou por dexaixo da cancela, sem estragos de maior.
No ano seguinte, continua a correr pela Mercedes, sobrevivendo ao tórrido GP da Argentina na quarta posição, mas numa condução partilhada pelo seu compatriota Karl Kling e pelo britânico Stirling Moss. Irá correr nas Mille Miglia, mas não chega ao fim da corrida, que será ganha pelo seu companheiro de equipa Stirling Moss. A ideia de fazer uma temporada completa pela marca das três pontas cai em terra durante os treinos para o GP do Mónaco, quando bate forte num dos muros do Porto e fica com ferimentos que o colocam fora de combate para o resto da época. Isso evitou, por exemplo, que participasse nas 24 Horas de Le Mans daquele ano, onde um dos Mercedes foi envolvido no pior acidente automobilistico da história...
Com a Mercedes fora da competição no inicio de 1956, Hermann volta para a Porsche, onde a bordo de um modelo 550, vence as 12 Horas de Sebring na sua classe, tendo como companheiro um compatriota da mesma idade que Herrmann, chamado Wolfgang Von Trips. Corre boa parte do ano por eles, excepto na Targa Florio, onde corre pela Ferrari, ao lado do belga Olivier Gendebien, terminando no terceiro lugar. Em 1957, as coisas são um pouco mais espaçadas, incluindo duas corrida de Formula 1 a bordo de um Maserati 250 da Scuderia Centro Sud. contudo, no final do ano, tenta as corridas de montanha, a bordo de um Bogward, com bons resultados.
Em 1958, a temporada é essencialmente passada na montanha, com duas excepções: uma participação nas 24 Horas de Le Mans, onde termina no terceiro lugar, mas o primeiro da sua classe, com Jean Behra, a bordeo de um Porsche RS 1.6 litros, e três corridas de Formula 1 no final do ano, a bordo de um Maserati 250, sem resultados de relevo.
Em 1959, corre mais pela Porsche nos eventos de Sport, onde o seu melhor é uma vitória de classe nos 1000 km de Nurburgring, ao lado de Umberto Magioli. A meio do ano, corre mais uma vez na Formula 1, no GP da Grã-Bretanha, a bordo de um Maserati 250 da Scuderia Centro Sud. Não completa a corrida, mas na prova seguinte, no circuito de AVUS, em Berlim, a BRP, equipa chefiada pelo pai de Stirling Moss, contrata Herrmann para o lugar, devido ao conhecimento do circuito. Ele tripulava num chassis BRM, mas a meio da corrida, perde o controlo do seu carro devido a um furo e capota várias vezes, com ele a ser projectado para a pista, safando-se quase incólume. Mais um episódio para a sua lenda de "sortudo" nos acidentes...
O ano de 1960 torna-se um dos melhores da sua carreira. O Porsche RS 60 é uma grande máquia e surpreende muita gente ao vencer as 12 horas de Sebring (partilhado com Olivier Gendebien) e a Targa Florio (partilhado com o sueco Jo Bonnier). Corre na Formula 2, onde vence uma corrida em Innsbruck, e ainda faz uma perninha no GP de Itália daquele ano, conseguindo um sexto lugar, a última vez que pontuaria na Formula 1. No ano seguinte, é um dos piltotos oficiais no inicio da aventura da Porsche na Formula 1, ao lado do americano Dan Gurney e o sueco Jo Bonnier, mas não consegue pontuar em nenhuma das corridas. No final do ano, decide abandonar a equipa e não mais correrá na Formula 1.
A sua carreira na categoria máxima do automobilismo: 19 Grandes Prémios, em oito temporadas (1953-55, 1957-61), um pódio, uma volta mais rápida, dez pontos no total.
Em 1962, corre pela italiana Abarth, essencialmente nas provas de Endurance e Sport. Consegue vitórias de categoria nos 1000 km de Nurburgring, nas 24 Horas de Le Mans e nos 1000 km de Montlliery, nos arredores de Paris, e nos dois anos seguntes, participa quer em provas de Montanha, quer nas de Sport, conseguindo resultados relevantes.
No inicio de 1966, aos 38 anos, regressa à Porsche para ajudar no desenvolvimento da sua nova máquina de Sport-Protótipo, o modelo 906, e continha a correr prtincipalmente na Endurance e Montanha. Em 1967, corre essencialmente na Endurance, com os modelos 907 e 910 conseguindo essencialmente vitórias de classe ao lado de pilotos com Jo Siffert e Jochen Neesparsch.
Em 1968, a Porsche estreia o seu modelo 908 e Herrmann, agora com 40 anos, é um dos pilotos que corre com esse modelo. Vence o GP das Nações, em Hockenheim e os 1000 km de Montlhery, nesta última corrida com o seu compatriota Rolf Stommelen a seu lado. No ano seguinte, continua a participar nas provas de Endurance, embora nesse ano o desenvolvimento desse modelo tenha ficado obscurecido pela estreia do 917, em Abril.
Nas 24 Horas de Le Mans, faz dupla com o francês Gerard Larrousse, mas aos dois é lhes reservado o modelo 908, em vez dos 917 de cauda longa. Aquilo que à partida poderia ser uma desvantagem, acabou por ser mais sorte, pois os 917 de 1969 eram demasiado instáveis em termos de traseira. O acidente fatal de John Woolfe, na zona de Maison Blanche, logo na primeira volta, foi o símbolo dos perigos de deixar uma máquina instável em mãos inexperientes...
Mas outros problemas de juventude nos 917 colocou inesperadamente a dupla Herrmann/Larrousse na luta pela vitória, especialmente após o raiar do sol de Domingo. Em luta contra o Ford GT 40 da dupla Jacky Ickx/Jackie Oliver, a batalha pela primeira posição após tantas horas de estrada, deu um cunho épico a uma corrida sempre aptecível de ver. Herrmann lutou contra Ickx, mas no final, os travões do seu carro já não funcionavam convenientemente, aliado ao mau funcionamento do motor, fez perder a luta a favor do jovem piloto belga. Por meros 120 metros.
Em 1970, Hermann pôs finalmente as mãos no 917, que finalmente resolvera os seus problemas de estabilidade na traseira, encurtando simplesmente a sua parte de trás. Alinhando na maior parte das corridas com o britânico Richard Attwood, o melhor que conseguiu foi um segundo lugar nos 1000 km de Nurburgring. E antes das 24 Horas de Le Mans, disse à sua mulher, meio a sério, meio a brincar, que iria abandonar imediatamente a competição, caso vencesse a corrida. Poderia ter dito como forma de compensar a frustração de ter perdido a corrida no ano anterior, mas...
A prova correu-lhe bem, e com alguma surpresa, pois alinhava pela Porsche Salzburg, dirigida por uma das filhas de Ferdinand Porsche, e não era uma das favoritas, conseguiu vencer a corrida. Mal saiu do carro para ser celebrado por todos os que o rodeavam, cumpriu a promessa: aquela iria ser a sua última corrida, e sairia como vencedor.
Desde então até aos nossos dias, Herrmann trabalha numa firma de peças de automóveis, fundada por ele próprio. Participa em vários eventos de automóveis clássicos, principalmente em Soltitude, na sua Estugarda natal, quase sempre a guiar Porsches. E acerca dele, a imagem que guarda é a da memorável passagem por debaixo da cancela nas Mille Miglia de 1954. E a seguinte frase: "Você precisa de ter sorte. E sorte, para um piloto, é sobreviver".
Fontes:
http://www.rennfahrer-hans-herrmann.de/
http://en.wikipedia.org/wiki/Hans_Herrmann
http://www.grandprix.com/gpe/drv-herhan.html
http://www.interney.net/blogs/saloma/2010/02/23/hans_herrmann_uma_lenda/
Nascido a 23 de Fevereiro de 1928 em Estugarda, na Alemanha, a sua carreira começou no inicio da década de 50, quando o seu país recuperava das maleitas da II Guerra Mundial. Começa a correr em 1951, como "hobby" de fim de semana, enquanto que trabalhava na padaria da sua mãe durante a semana. Começa a correr num BMW de 1.5 litros, mas cedo também corre num modelo Porsche 356, o inicio de uma longa relação que o irá acompanhar durante da sua extensa carreira.
Em 1953, corre na Mille Miglia, a bordo de um modelo 356, e também tenta a sua sorte nas 24 horas de Le Mans, onde consegue uma boa classificação na sua classe. Isso é o suficiente para que a Mercedes, outra marca de Estugarda, acene com o convite para testar um dos seus automóveis, e como as coisas lhe correm bem, é convidado para a sua equipa de competição. Ainda corre na Carrera Panamericana e nos 1000 km de Nurburgring, pela Porsche, e corre a sua primeira corrida de Formula 1 num Veritas, no GP da Alemanha, terminando no nono lugar.
Em 1954, estreia-se pela Mercedes, ao lado de Karl Kling e Juan Manuel Fangio, no GP de França, onde dominaram a concorrência. Hermann foi sétimo na grelha e fez a volta mais rápida da corrida, mas desistiu na volta 16, quando o motor rebentou. Chegou ao terceiro posto (e unico pódio) no GP da Suiça, e foi quarto no GP de Itália, terminando o ano no sétimo posto do campeonato.
É também nesse mesmo ano que acontece o seu primeiro momento de sorte: durante as Mille Miglia desse ano, quando conduzia um Porsche 356 ao lado do seu co-piloto, Herbert Linge, chegaram a uma passagem de nivel cuja cancela estava a fechar. Vendo que não tinha tempo para travar, e calculando as suas probabilidades ao milésimo, tentou a sua sorte, acelerando. Bateu com a mão no capacete de Linge, e ambos baixaram a tempo. O carro passou por dexaixo da cancela, sem estragos de maior.
No ano seguinte, continua a correr pela Mercedes, sobrevivendo ao tórrido GP da Argentina na quarta posição, mas numa condução partilhada pelo seu compatriota Karl Kling e pelo britânico Stirling Moss. Irá correr nas Mille Miglia, mas não chega ao fim da corrida, que será ganha pelo seu companheiro de equipa Stirling Moss. A ideia de fazer uma temporada completa pela marca das três pontas cai em terra durante os treinos para o GP do Mónaco, quando bate forte num dos muros do Porto e fica com ferimentos que o colocam fora de combate para o resto da época. Isso evitou, por exemplo, que participasse nas 24 Horas de Le Mans daquele ano, onde um dos Mercedes foi envolvido no pior acidente automobilistico da história...
Com a Mercedes fora da competição no inicio de 1956, Hermann volta para a Porsche, onde a bordo de um modelo 550, vence as 12 Horas de Sebring na sua classe, tendo como companheiro um compatriota da mesma idade que Herrmann, chamado Wolfgang Von Trips. Corre boa parte do ano por eles, excepto na Targa Florio, onde corre pela Ferrari, ao lado do belga Olivier Gendebien, terminando no terceiro lugar. Em 1957, as coisas são um pouco mais espaçadas, incluindo duas corrida de Formula 1 a bordo de um Maserati 250 da Scuderia Centro Sud. contudo, no final do ano, tenta as corridas de montanha, a bordo de um Bogward, com bons resultados.
Em 1958, a temporada é essencialmente passada na montanha, com duas excepções: uma participação nas 24 Horas de Le Mans, onde termina no terceiro lugar, mas o primeiro da sua classe, com Jean Behra, a bordeo de um Porsche RS 1.6 litros, e três corridas de Formula 1 no final do ano, a bordo de um Maserati 250, sem resultados de relevo.
Em 1959, corre mais pela Porsche nos eventos de Sport, onde o seu melhor é uma vitória de classe nos 1000 km de Nurburgring, ao lado de Umberto Magioli. A meio do ano, corre mais uma vez na Formula 1, no GP da Grã-Bretanha, a bordo de um Maserati 250 da Scuderia Centro Sud. Não completa a corrida, mas na prova seguinte, no circuito de AVUS, em Berlim, a BRP, equipa chefiada pelo pai de Stirling Moss, contrata Herrmann para o lugar, devido ao conhecimento do circuito. Ele tripulava num chassis BRM, mas a meio da corrida, perde o controlo do seu carro devido a um furo e capota várias vezes, com ele a ser projectado para a pista, safando-se quase incólume. Mais um episódio para a sua lenda de "sortudo" nos acidentes...
O ano de 1960 torna-se um dos melhores da sua carreira. O Porsche RS 60 é uma grande máquia e surpreende muita gente ao vencer as 12 horas de Sebring (partilhado com Olivier Gendebien) e a Targa Florio (partilhado com o sueco Jo Bonnier). Corre na Formula 2, onde vence uma corrida em Innsbruck, e ainda faz uma perninha no GP de Itália daquele ano, conseguindo um sexto lugar, a última vez que pontuaria na Formula 1. No ano seguinte, é um dos piltotos oficiais no inicio da aventura da Porsche na Formula 1, ao lado do americano Dan Gurney e o sueco Jo Bonnier, mas não consegue pontuar em nenhuma das corridas. No final do ano, decide abandonar a equipa e não mais correrá na Formula 1.
A sua carreira na categoria máxima do automobilismo: 19 Grandes Prémios, em oito temporadas (1953-55, 1957-61), um pódio, uma volta mais rápida, dez pontos no total.
Em 1962, corre pela italiana Abarth, essencialmente nas provas de Endurance e Sport. Consegue vitórias de categoria nos 1000 km de Nurburgring, nas 24 Horas de Le Mans e nos 1000 km de Montlliery, nos arredores de Paris, e nos dois anos seguntes, participa quer em provas de Montanha, quer nas de Sport, conseguindo resultados relevantes.
No inicio de 1966, aos 38 anos, regressa à Porsche para ajudar no desenvolvimento da sua nova máquina de Sport-Protótipo, o modelo 906, e continha a correr prtincipalmente na Endurance e Montanha. Em 1967, corre essencialmente na Endurance, com os modelos 907 e 910 conseguindo essencialmente vitórias de classe ao lado de pilotos com Jo Siffert e Jochen Neesparsch.
Em 1968, a Porsche estreia o seu modelo 908 e Herrmann, agora com 40 anos, é um dos pilotos que corre com esse modelo. Vence o GP das Nações, em Hockenheim e os 1000 km de Montlhery, nesta última corrida com o seu compatriota Rolf Stommelen a seu lado. No ano seguinte, continua a participar nas provas de Endurance, embora nesse ano o desenvolvimento desse modelo tenha ficado obscurecido pela estreia do 917, em Abril.
Nas 24 Horas de Le Mans, faz dupla com o francês Gerard Larrousse, mas aos dois é lhes reservado o modelo 908, em vez dos 917 de cauda longa. Aquilo que à partida poderia ser uma desvantagem, acabou por ser mais sorte, pois os 917 de 1969 eram demasiado instáveis em termos de traseira. O acidente fatal de John Woolfe, na zona de Maison Blanche, logo na primeira volta, foi o símbolo dos perigos de deixar uma máquina instável em mãos inexperientes...
Mas outros problemas de juventude nos 917 colocou inesperadamente a dupla Herrmann/Larrousse na luta pela vitória, especialmente após o raiar do sol de Domingo. Em luta contra o Ford GT 40 da dupla Jacky Ickx/Jackie Oliver, a batalha pela primeira posição após tantas horas de estrada, deu um cunho épico a uma corrida sempre aptecível de ver. Herrmann lutou contra Ickx, mas no final, os travões do seu carro já não funcionavam convenientemente, aliado ao mau funcionamento do motor, fez perder a luta a favor do jovem piloto belga. Por meros 120 metros.
Em 1970, Hermann pôs finalmente as mãos no 917, que finalmente resolvera os seus problemas de estabilidade na traseira, encurtando simplesmente a sua parte de trás. Alinhando na maior parte das corridas com o britânico Richard Attwood, o melhor que conseguiu foi um segundo lugar nos 1000 km de Nurburgring. E antes das 24 Horas de Le Mans, disse à sua mulher, meio a sério, meio a brincar, que iria abandonar imediatamente a competição, caso vencesse a corrida. Poderia ter dito como forma de compensar a frustração de ter perdido a corrida no ano anterior, mas...
A prova correu-lhe bem, e com alguma surpresa, pois alinhava pela Porsche Salzburg, dirigida por uma das filhas de Ferdinand Porsche, e não era uma das favoritas, conseguiu vencer a corrida. Mal saiu do carro para ser celebrado por todos os que o rodeavam, cumpriu a promessa: aquela iria ser a sua última corrida, e sairia como vencedor.
Desde então até aos nossos dias, Herrmann trabalha numa firma de peças de automóveis, fundada por ele próprio. Participa em vários eventos de automóveis clássicos, principalmente em Soltitude, na sua Estugarda natal, quase sempre a guiar Porsches. E acerca dele, a imagem que guarda é a da memorável passagem por debaixo da cancela nas Mille Miglia de 1954. E a seguinte frase: "Você precisa de ter sorte. E sorte, para um piloto, é sobreviver".
Fontes:
http://www.rennfahrer-hans-herrmann.de/
http://en.wikipedia.org/wiki/Hans_Herrmann
http://www.grandprix.com/gpe/drv-herhan.html
http://www.interney.net/blogs/saloma/2010/02/23/hans_herrmann_uma_lenda/
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