Nesta terça-feira de Carnaval, e sem grandes noticias para falar por agora, escrevo sobre uma grande dúvida que se fala no "paddock", mas que quase ninguém falou na blogosfera. Talvez seja porque ainda não é altura de se pensar nisso, ou então que a situação da Campos e da USF1 já serve para os "rumores" mas acho que esta é a altura ideal para falar.
O calendário de 2010 prevê a estreia do GP da Coreia do Sul, a 24 de Outubro, num sitio chamado Jeolla, no sudoeste do pais. Um "tilkódromo", o projecto no seu conjunto custa mais de cem milhões de dólares, só no complexo que serve o circuito de 5610 metros. As obras estão precistas para terminarem em Julho, mas a cada dia que passa, as dúvidas acumulam-se. A razão? Dificuldades em arranjar dinheiro para completar o orçamento por parte da organização, uma parceria publico-privada.
O calendário de 2010 prevê a estreia do GP da Coreia do Sul, a 24 de Outubro, num sitio chamado Jeolla, no sudoeste do pais. Um "tilkódromo", o projecto no seu conjunto custa mais de cem milhões de dólares, só no complexo que serve o circuito de 5610 metros. As obras estão precistas para terminarem em Julho, mas a cada dia que passa, as dúvidas acumulam-se. A razão? Dificuldades em arranjar dinheiro para completar o orçamento por parte da organização, uma parceria publico-privada.
A crise económica atingiu a Coreia do Sul, logo, a organização passa dificuldades para completar o orçamento para o projecto. Se no campo do circuito em si não há muitos problemas, aquilo que fica á volta do circuito é que preocupa. Yongnam, a localidade onde o circuito está a ser feito, fica no "meio de nenhures" e as infraestruturas que devem servir de apoio a todo um paddock como hoteis, estradas e outros, não estarão prontos a tempo do evento deste ano, logo, poucos acreditam que haja uma corrida coreana este ano.
Apesar de faltarem nove meses para a corrida, e dos organizadores garantirem que está tudo dentro dos prazos, em Valência, palco dos primeiros testes de Formula 1, ninguém acredita que tal corrida irá acontecer. Nenhuma equipa tratou de comprar as passagens aéreas para Seoul, ou de reservar hotéis nessa zona porque, segundo dizem, não existe. E a cada dia que passa, o cepticismo é cada vez maior, e a ideia do calendário ser reduzido para 18 provas até seria bem-vinda, em era de "vacas magras" onde, paradoxalmente, a Formula 1 se expande cada vez mais para o Próximo Oriente. Valerá a pena?
É bom não comentar nada, porque um novo GP a menos na Ásia é bom demais para ser verdade...
ResponderEliminarMas não tinha conhecimento de rumores tão fortes no paddock. As equipes não terem se preocupado com a logística do GP, a esta altura, é um forte indício de que não vai dar certo. Pessoalmente, não estou nem um pouco interessado em ver os carros da F1 em mais um Tilkódromo distante.
o GP era principalmente impulsado pela samsung e a Hundai, com interés claro em participar da F1 em 2011. imagino que os planos de marketing tenham mudado.
ResponderEliminare justamente num momento de contração da economia mundial, explorar mercados novos não é a melhor das opções para a F1. as ultimas incursões não resultaram muito rentáveis...
Spedder;
ResponderEliminarmuito bom o tema que voce lançou..
na verdade acho que ele sera realizado, mas as duvidas são tantas que fica dificil acreditar...
pela imagem, parece ser um circuito bonito, mas tilke jia,,
vamos esperar, e por equanto ninguem prestou atenção no assunto...
abraço; Tomás
http://theformula1-blog.blogspot.com/
Acredito que ao invês de se buscar a construção de mais e mais autódromos na Ásia, região que não tem o mínimo de tradição no automobilismo a FIA deveria trazer de volta pelo menos o GP de Ímola ao calendário, pois sinceramente acho o traçado muito interessante que sempre proporcionou excelentes corridas e com o plus de já estar construído e ter muita tradição.
ResponderEliminarOs "tilkódromos" são realmente um saco.