Ano novo, regras novas. No enorme circuito do Bahrein, agora com quase sete quilómetros, num desenho que faz lembrar um kartódromo tamanho-familia, 24 carros alinham debaixo de mais de 30 graus no calor do deserto arábico, numa ilha do Golfo Pérsico, para ver a primeira qualificação de 2010.
Nessa qualificação com regras novas, toda a gnte queria ver respondidas várias peguntas. E a primeira era "quantos segundos as novatas iriam levar?", sabendo que Lotus, Virgin e Hispania eram definitivamente muito mais lentas do que o resto do pelotão. Tão lentas que se discute agora o regresso da regra dos 107 por cento. E no final da Q1, as coisas não andaram longe: nenhum dos estreantes passou para a segunda fase, com Jaime Alguesuari a acompanhá-los, mas o melhor dos estreantes foi Timo Glock, no seu Virgin, que bateu Jarno Trulli, o melhor da Lotus. E a última fila era toda da Hispania, claro, com Bruno Senna a ser melhor do que Karun Chandhok, que finalmente deu as suas primeiras voltas no seu carro. Os tempos feitos pelos novatos demonstram uma realidade fria e dura: os melhores ficaram a quatro segundos da "pole-position", e os Hispania ficaram na casa dos 2 minutos e três segundos, mais oito do que os da frente. Abismal!
A esperança nestas equipas todas é que melhorem. Com um carro em fase de "shakedown" e outro com componentes mais pesados do que o normal, não se esperavam milagres no Bahrein, mas a partir do meio da época a coisa pia mais fino...
Na Q2, com todos os pilotos interessantes em liça, viram-se alguns sinais de um futuro próximo. Ver Michael Schumacher com dificuldade para chegar ao Q3, pois foi décimo, e a ser batido constantemente por Nico Rosberg e o primeiro desses sinais. O segundo é ver que os Williams-Cosworth, não tendo ainda carro para a pole-position, mostraram que o Cosworth é um motor bem nascido. E os Sauber, pelo menos este fim de semana, foram uma desilusão, em contraste com a Renault, que conseguiu colocar Robert Kubica na Q3. Para além da Force India, através de Adrian Sutil, ter feito o mesmo.
Com isso, o interesse aumentava expoencialmente, agora que passavamos para a Q3 e os pilotos iriam usar os mesmos pneus que irão partir para a corrida de amanhã, mas com um tanque vazio. Após os primeiros minutos de aquecimento, os instantes finais foram todos a fundo. Sebastien Vettel marcou o território e de lá não saiu, apesar das tentativas da Ferrari. E o jovem alemão, a bordo da sua "Luscious Liz", faz a sua primeira pole-position de 2010, com os Ferrari ao seu lado. Mas neste campo, Felipe Massa ganhou a primeira batalha contra Fernando Alonso.
Agora que a poeira assentou, vejamos como ficou esta grelha: Vettel é o melhor, os Ferrari bateram os McLaren, com Massa a ser melhor do que o piloto espanhol, e na Mercedes, o filho de Keke suplantou o heptacampeão do mundo. Mas o velhote não fez feito, pois foi sétimo. entre eles, ficou o segundo Red Bull de Mark Webber. Já na McLaren, Jenson Button, o campeão do mundo, perdeu a primeira batalha contra Lewis Hamilton, o "rei-sol" da equipa de Woking e vai partir de oitavo na grelha. Já Lewis deu o melhor no seu carro e conseguiu o quarto posto da grelha. E para fechar o "top ten", o Renault de Kubica e o Force India de Sutil.
Amanhã, dia de corrida, todos irão experimentar algo completamente diferente: fazer duas horas num carro que parte completamente cheio, mas aos poucos se esvaziará. E nos dez primeiros, os pneus serão macios e usados, logo, o fino equilibrio será lidar com um carro cheio com pneus que perderão a aderência mais cedo do que, por exemplo, alguém que use pneus duros. Vai ser uma gestão cuidadosa, e o melhor será o vencedor.
Nessa qualificação com regras novas, toda a gnte queria ver respondidas várias peguntas. E a primeira era "quantos segundos as novatas iriam levar?", sabendo que Lotus, Virgin e Hispania eram definitivamente muito mais lentas do que o resto do pelotão. Tão lentas que se discute agora o regresso da regra dos 107 por cento. E no final da Q1, as coisas não andaram longe: nenhum dos estreantes passou para a segunda fase, com Jaime Alguesuari a acompanhá-los, mas o melhor dos estreantes foi Timo Glock, no seu Virgin, que bateu Jarno Trulli, o melhor da Lotus. E a última fila era toda da Hispania, claro, com Bruno Senna a ser melhor do que Karun Chandhok, que finalmente deu as suas primeiras voltas no seu carro. Os tempos feitos pelos novatos demonstram uma realidade fria e dura: os melhores ficaram a quatro segundos da "pole-position", e os Hispania ficaram na casa dos 2 minutos e três segundos, mais oito do que os da frente. Abismal!
A esperança nestas equipas todas é que melhorem. Com um carro em fase de "shakedown" e outro com componentes mais pesados do que o normal, não se esperavam milagres no Bahrein, mas a partir do meio da época a coisa pia mais fino...
Na Q2, com todos os pilotos interessantes em liça, viram-se alguns sinais de um futuro próximo. Ver Michael Schumacher com dificuldade para chegar ao Q3, pois foi décimo, e a ser batido constantemente por Nico Rosberg e o primeiro desses sinais. O segundo é ver que os Williams-Cosworth, não tendo ainda carro para a pole-position, mostraram que o Cosworth é um motor bem nascido. E os Sauber, pelo menos este fim de semana, foram uma desilusão, em contraste com a Renault, que conseguiu colocar Robert Kubica na Q3. Para além da Force India, através de Adrian Sutil, ter feito o mesmo.
Com isso, o interesse aumentava expoencialmente, agora que passavamos para a Q3 e os pilotos iriam usar os mesmos pneus que irão partir para a corrida de amanhã, mas com um tanque vazio. Após os primeiros minutos de aquecimento, os instantes finais foram todos a fundo. Sebastien Vettel marcou o território e de lá não saiu, apesar das tentativas da Ferrari. E o jovem alemão, a bordo da sua "Luscious Liz", faz a sua primeira pole-position de 2010, com os Ferrari ao seu lado. Mas neste campo, Felipe Massa ganhou a primeira batalha contra Fernando Alonso.
Agora que a poeira assentou, vejamos como ficou esta grelha: Vettel é o melhor, os Ferrari bateram os McLaren, com Massa a ser melhor do que o piloto espanhol, e na Mercedes, o filho de Keke suplantou o heptacampeão do mundo. Mas o velhote não fez feito, pois foi sétimo. entre eles, ficou o segundo Red Bull de Mark Webber. Já na McLaren, Jenson Button, o campeão do mundo, perdeu a primeira batalha contra Lewis Hamilton, o "rei-sol" da equipa de Woking e vai partir de oitavo na grelha. Já Lewis deu o melhor no seu carro e conseguiu o quarto posto da grelha. E para fechar o "top ten", o Renault de Kubica e o Force India de Sutil.
Amanhã, dia de corrida, todos irão experimentar algo completamente diferente: fazer duas horas num carro que parte completamente cheio, mas aos poucos se esvaziará. E nos dez primeiros, os pneus serão macios e usados, logo, o fino equilibrio será lidar com um carro cheio com pneus que perderão a aderência mais cedo do que, por exemplo, alguém que use pneus duros. Vai ser uma gestão cuidadosa, e o melhor será o vencedor.
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Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...