A minha experiência de Formula 1 sempre considerou que, quando elementos externos à corrida aparecem de forma inesperada, a reacção que os pilotos e as suas respectivas máquinas é a que determina a sua capacidade de vencer. Como a corrida começou sob molhado, o primeiro a mudar para secos... e sobreviver, é o vencedor. E aqui, Jenson Button foi o melhor, marcando pontos suficientes para ser o vencedor, como também dentro da sua equipa. Inteligente...
Mas outro piloto inteligente nesta corrida foi Robert Kubica, que a bordo do seu Renault, conseguiu um importante segundo posto, o primeiro pódio desde o GP de Singapura do ano ano passado. E fez uma corrida quase perfeita, pois não só superou os seus adversários, como também provocou uma fase final emocionante, quando os Ferrari de Felipe Massa e Fernando Alonso, que tentavam ultrapassar o piloto polaco, permitiram a aproximação do McLaren de Lewis Hamilton e o Mercedes de Nico Rosberg. O suspense foi grande, mas o polaco foi o melhor.
E Massa subiu ao pódio, em vez de Alonso, mas ambos beneficiaram dos problemas dos Red Bull, os grandes perdedores da corrida, pois Sebastien Vettel não chegou ao fim, e Mark Webber, depois de se despistar, chegou ao fim no nono posto.
Mas a corrida começou à chuva. E começou com algo que já estamos habituados: uma confusão na primeira curva. Alonso e Button partiram mal e estavam a mais na primeira curva. Tocaram-se, ainda envolveram o veterano Michael Schumacher, que ficou sem bico e colocaram Lewis Hamilton na relva. Já imaginaram o "bodo aos pobres", caso a carambola desse para o torto? Andou lá perto, quando Alonso caiu para o 22º posto e Schumacher teve de ir às boxes para grocar o bico.
Mas mais à frente, havia motivos para carambola. O Sauber de Kamui Koboyashi despistou-se e mostrou-nos os perigos do automobilismo que, embora adormecidos, eles existem: o pião de Koboyashi causou uma colisão com o Toro Rosso de Sebastien Buemi e o Williams de Nico Hulkenberg. Resultado: podemos ver pela primeira vez na temporada o novo Mercedes CLS AMG, o Safety Car de 2010. Para mau apreciador de Mercedes, confesso que gosto muito do novo carro...
Quando a corrida recomeçou, lá Button fez a sua critica troca de pneus para seco que lhe valeu a sua vitória. E Vettel tinha as coisas controladas até á volta 26, quando aconteceu o segundo momento da corrida. Os travões do seu Red Bull falharam na Curva 13 (que azar!) e pela segunda vez este ano, a potencialidade vitoriosa de Sebastien Vettel foi frustrada. Todos falam que os Red Bull são bons, mas tem de terminar a corrida para confirmarmos a possibilidade. E para piorar as coisas, o seu companheiro Mark Webber travou tarde e parou na traseira de Lewis Hamilton. Ambos chegaram ao fim, e Webber minimizou os prejuízos, acabando no nono posto.
Quanto aos Force India, a equipa disse no inicio do ano que esperavam estar nos pontos por mais vezes. Passaram duas corridas, e parecem que estão a cumprir o prometido, pois Vitantonio Liuzzi pontuou pela segunda vez consecutiva, ao chegar no oitavo posto, depois de na véspera, Adrian Sutil ter conseguido levar o seu carro ao "top ten". E os Williams, apesar de Hulkenberg ter ficado cedo de fora, Rubens Barrichello mostrou ao de cima toda a sua experiência, ao acabar a corrida no oitavo posto, garantindo mais pontos para o conjunto do Tio Frank.
Uma palavra para Michael Schumacher. Se foi prejudicado por causa dos incidentes da partida, foi interessante vê-lo a duelar com Jaime Algersuari pelo último lugar pontuável. Sâo máquinas teoricamente desiguais, mas ver esta batalha de gerações pelo décimo posto teve o seu quê de curioso. Apesar deste duelo ter sido favorável ao mais velho, acho permaturo dizer que o regresso do heptacampeão alemão tenha sido uma má escolha. Dexemos passar mais umas corridas...
No final, só houve 14 sobreviventes. E dos estreantes, já chegaram dois carros: o Lotus de Heikki Kovalainen, a duas voltas do vencedor, e o Hispania de Karun Chandhok, a quatro voltas de Button. Primeiro que tudo, é bom saber que nesta altura do campeonato, chegar ao fim é um feito. Segundo, os projectos mais sólidos e mais... tradicionais são os que tem melhores hipóteses de chegar ao fim. Se quiserem ler isto como uma critica ao carro da Virgin, interpretem como quiserem.
Fernando Alonso disse na semana que passou que "a Formula 1 não era o Cirque du Soleil", depois das criticas sobre o aborrecimento da corrida barenita. Esta manhã, os acontecimentos de Melbourne foi o que de mais próximo estivemos de um circo. É tudo uma questão de ambiente, não acham? E para mim, achei uma corrida que valeu a pena.
Mas outro piloto inteligente nesta corrida foi Robert Kubica, que a bordo do seu Renault, conseguiu um importante segundo posto, o primeiro pódio desde o GP de Singapura do ano ano passado. E fez uma corrida quase perfeita, pois não só superou os seus adversários, como também provocou uma fase final emocionante, quando os Ferrari de Felipe Massa e Fernando Alonso, que tentavam ultrapassar o piloto polaco, permitiram a aproximação do McLaren de Lewis Hamilton e o Mercedes de Nico Rosberg. O suspense foi grande, mas o polaco foi o melhor.
E Massa subiu ao pódio, em vez de Alonso, mas ambos beneficiaram dos problemas dos Red Bull, os grandes perdedores da corrida, pois Sebastien Vettel não chegou ao fim, e Mark Webber, depois de se despistar, chegou ao fim no nono posto.
Mas a corrida começou à chuva. E começou com algo que já estamos habituados: uma confusão na primeira curva. Alonso e Button partiram mal e estavam a mais na primeira curva. Tocaram-se, ainda envolveram o veterano Michael Schumacher, que ficou sem bico e colocaram Lewis Hamilton na relva. Já imaginaram o "bodo aos pobres", caso a carambola desse para o torto? Andou lá perto, quando Alonso caiu para o 22º posto e Schumacher teve de ir às boxes para grocar o bico.
Mas mais à frente, havia motivos para carambola. O Sauber de Kamui Koboyashi despistou-se e mostrou-nos os perigos do automobilismo que, embora adormecidos, eles existem: o pião de Koboyashi causou uma colisão com o Toro Rosso de Sebastien Buemi e o Williams de Nico Hulkenberg. Resultado: podemos ver pela primeira vez na temporada o novo Mercedes CLS AMG, o Safety Car de 2010. Para mau apreciador de Mercedes, confesso que gosto muito do novo carro...
Quando a corrida recomeçou, lá Button fez a sua critica troca de pneus para seco que lhe valeu a sua vitória. E Vettel tinha as coisas controladas até á volta 26, quando aconteceu o segundo momento da corrida. Os travões do seu Red Bull falharam na Curva 13 (que azar!) e pela segunda vez este ano, a potencialidade vitoriosa de Sebastien Vettel foi frustrada. Todos falam que os Red Bull são bons, mas tem de terminar a corrida para confirmarmos a possibilidade. E para piorar as coisas, o seu companheiro Mark Webber travou tarde e parou na traseira de Lewis Hamilton. Ambos chegaram ao fim, e Webber minimizou os prejuízos, acabando no nono posto.
Quanto aos Force India, a equipa disse no inicio do ano que esperavam estar nos pontos por mais vezes. Passaram duas corridas, e parecem que estão a cumprir o prometido, pois Vitantonio Liuzzi pontuou pela segunda vez consecutiva, ao chegar no oitavo posto, depois de na véspera, Adrian Sutil ter conseguido levar o seu carro ao "top ten". E os Williams, apesar de Hulkenberg ter ficado cedo de fora, Rubens Barrichello mostrou ao de cima toda a sua experiência, ao acabar a corrida no oitavo posto, garantindo mais pontos para o conjunto do Tio Frank.
Uma palavra para Michael Schumacher. Se foi prejudicado por causa dos incidentes da partida, foi interessante vê-lo a duelar com Jaime Algersuari pelo último lugar pontuável. Sâo máquinas teoricamente desiguais, mas ver esta batalha de gerações pelo décimo posto teve o seu quê de curioso. Apesar deste duelo ter sido favorável ao mais velho, acho permaturo dizer que o regresso do heptacampeão alemão tenha sido uma má escolha. Dexemos passar mais umas corridas...
No final, só houve 14 sobreviventes. E dos estreantes, já chegaram dois carros: o Lotus de Heikki Kovalainen, a duas voltas do vencedor, e o Hispania de Karun Chandhok, a quatro voltas de Button. Primeiro que tudo, é bom saber que nesta altura do campeonato, chegar ao fim é um feito. Segundo, os projectos mais sólidos e mais... tradicionais são os que tem melhores hipóteses de chegar ao fim. Se quiserem ler isto como uma critica ao carro da Virgin, interpretem como quiserem.
Fernando Alonso disse na semana que passou que "a Formula 1 não era o Cirque du Soleil", depois das criticas sobre o aborrecimento da corrida barenita. Esta manhã, os acontecimentos de Melbourne foi o que de mais próximo estivemos de um circo. É tudo uma questão de ambiente, não acham? E para mim, achei uma corrida que valeu a pena.
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