Um mês após as duas primeiras provas da temporada, o pelotão da Formula 1 chegou a Kyalami, palco do Grande Prémio da Africa do Sul, a terceira prova da temporada de 1980. Nesse mês de ausência, algumas alterações ocorreram no pelotão da Formula 1, especialmente na Shadow e na alemã ATS.
Na primeira, o sueco Stefan Johansson sai da equipa, sendo substituido pelo britânico Geoff Lees, mas parece que as coisas não melhoram muito numa equipa que está a decair a cada dia que passa, e que lutava para conseguir entrar nas grelhas de partida das corridas. Quanto ao resto, não havia nada de interesse.
Na segunda, Gunther Schmidt decidiu reduzir as operações para um carro, dispensando Jan Lammers e mantendo Marc Surer. Contudo, no primeiro dia do fim de semana em Kyalami, Surer, que estreava aqui o novo chassis, tem um forte acidente na curva Crowthorne, destruindo a frente do seu carro e causando ferimentos em ambas as pernas. Às pressas, Lammers é chamado e fica no lugar enquanto que o suiço não recupera dos seus ferimentos.
Os treinos, que foram primeiro marcados pelo acidente de Surer, no dia seguinte ficavam marcados por outro acidente. O McLaren de Alain Prost despista-se devido a uma falha na suspensão e causa uma lesão no pulso esquerdo no piloto francês, que o impede de correr. Essa lesão faria com que ficasse de fora na prova seguinte, em Long Beach.
A altitude de Kyalami (cerca de 1300 metros) beneficiava os motores Turbo, que trabalhavam melhor no ar rarefeito do que os motores aspirados, logo, não foi dificil ver os Renault a fazerem a primeira fila no final dos treinos qualificativos, com Jean-Pierre Jabouille a ser melhor do que o seu companheiro, e recente vencedor do GP do Brasil, René Arnoux. Na segunda fila estavam o Brabham de Nelson Piquet e o Ligier de Jacques Laffite, enquanto que na terceira estava o segundo Ligier de Didier Pironi e o Williams de Carlos Reutemann. Na quarta fila estava o Alfa Romeo de Patrick Depailler e o segundo Williams de Alan Jones e para fechar o "top ten" ficavam os Ferrari de Jody Scheckter, o campeão do mundo, e de Gilles Villeneuve.
O Shadow de Dave Kennedy e o ATS de Jan Lammers não conseguiram qualificar-se, juntando-se ao lesionado Surer.
No dia da corrida, o tempo estava optimo, e na partida, ambos os Renault aguentaram Jones, que tinha feito uma partida-canhão e tinha chegado ao terceiro lugar no final da primeira volta. A partir da segunda volta, os carros franceses começaram a dominar a corrida a seu bel-prazer, deixando a luta para o terceiro posto.
Aí, Jones aguentou as investidas dos Ligiers de Laffite e Pironi, do Brabham de Piquet, do Alfa Romeo de Depailler e dos Ferrari de Villeneuve e Scheckter. O sul-africano chegou ao quinto posto no final da quinta volta, mas pouco depois, na volta 13, a sua corrida acabava com problemas eléctricos. Entretanto, Laffite era já terceiro, livrando-se de Jones. Villeneuve mudara de pneus muito cedo, devido ao desgaste permaturo.
Na frente, sem problemas, Jabouille liderava, seguido por Arnoux, com Laffite num distante terceiro lugar. Na volta 34, Jones, que seguia no quarto posto, desiste com problemas na caixa de velocidades, passando o lugar para as mãos de Nelson Piquet. Contudo, teve de ceder pouco depois para o Tyrrell de Jean-Pierre Jarier, que vinha a fazer uma corrida a um ritmo muito forte. Mas esse ritmo iria dar cabo dos pneus e nas voltas finais, cede o lugar para Piquet, Pironi e Mass, terminando fora dos pontos.
Na volta 62, o tranquilo passeio da Renault é perturbado quando um dos pneus de Jabouille rebenta, causando danos irreparáveis no seu carro, entregando o comando a Arnoux. Tal como em Interlagos, o facto de estar atrás de Jabouille foi a sua sorte, pois herdou a liderança. Laffite subiu para segundo e Piquet era terceiro, mas assediado por Pironi. Nas voltas finais, o francês ficou com o terceiro posto, fazendo com que pela primeira vez na história da Formula 1, existisse um pódio totalmente gaulês.
Nos restantes lugares pontuáveis ficaram Piquet, Reutmann e o Arrows de Jochen Mass.
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/1980_South_African_Grand_Prix
http://www.grandprix.com/gpe/rr331.html
Na primeira, o sueco Stefan Johansson sai da equipa, sendo substituido pelo britânico Geoff Lees, mas parece que as coisas não melhoram muito numa equipa que está a decair a cada dia que passa, e que lutava para conseguir entrar nas grelhas de partida das corridas. Quanto ao resto, não havia nada de interesse.
Na segunda, Gunther Schmidt decidiu reduzir as operações para um carro, dispensando Jan Lammers e mantendo Marc Surer. Contudo, no primeiro dia do fim de semana em Kyalami, Surer, que estreava aqui o novo chassis, tem um forte acidente na curva Crowthorne, destruindo a frente do seu carro e causando ferimentos em ambas as pernas. Às pressas, Lammers é chamado e fica no lugar enquanto que o suiço não recupera dos seus ferimentos.
Os treinos, que foram primeiro marcados pelo acidente de Surer, no dia seguinte ficavam marcados por outro acidente. O McLaren de Alain Prost despista-se devido a uma falha na suspensão e causa uma lesão no pulso esquerdo no piloto francês, que o impede de correr. Essa lesão faria com que ficasse de fora na prova seguinte, em Long Beach.
A altitude de Kyalami (cerca de 1300 metros) beneficiava os motores Turbo, que trabalhavam melhor no ar rarefeito do que os motores aspirados, logo, não foi dificil ver os Renault a fazerem a primeira fila no final dos treinos qualificativos, com Jean-Pierre Jabouille a ser melhor do que o seu companheiro, e recente vencedor do GP do Brasil, René Arnoux. Na segunda fila estavam o Brabham de Nelson Piquet e o Ligier de Jacques Laffite, enquanto que na terceira estava o segundo Ligier de Didier Pironi e o Williams de Carlos Reutemann. Na quarta fila estava o Alfa Romeo de Patrick Depailler e o segundo Williams de Alan Jones e para fechar o "top ten" ficavam os Ferrari de Jody Scheckter, o campeão do mundo, e de Gilles Villeneuve.
O Shadow de Dave Kennedy e o ATS de Jan Lammers não conseguiram qualificar-se, juntando-se ao lesionado Surer.
No dia da corrida, o tempo estava optimo, e na partida, ambos os Renault aguentaram Jones, que tinha feito uma partida-canhão e tinha chegado ao terceiro lugar no final da primeira volta. A partir da segunda volta, os carros franceses começaram a dominar a corrida a seu bel-prazer, deixando a luta para o terceiro posto.
Aí, Jones aguentou as investidas dos Ligiers de Laffite e Pironi, do Brabham de Piquet, do Alfa Romeo de Depailler e dos Ferrari de Villeneuve e Scheckter. O sul-africano chegou ao quinto posto no final da quinta volta, mas pouco depois, na volta 13, a sua corrida acabava com problemas eléctricos. Entretanto, Laffite era já terceiro, livrando-se de Jones. Villeneuve mudara de pneus muito cedo, devido ao desgaste permaturo.
Na frente, sem problemas, Jabouille liderava, seguido por Arnoux, com Laffite num distante terceiro lugar. Na volta 34, Jones, que seguia no quarto posto, desiste com problemas na caixa de velocidades, passando o lugar para as mãos de Nelson Piquet. Contudo, teve de ceder pouco depois para o Tyrrell de Jean-Pierre Jarier, que vinha a fazer uma corrida a um ritmo muito forte. Mas esse ritmo iria dar cabo dos pneus e nas voltas finais, cede o lugar para Piquet, Pironi e Mass, terminando fora dos pontos.
Na volta 62, o tranquilo passeio da Renault é perturbado quando um dos pneus de Jabouille rebenta, causando danos irreparáveis no seu carro, entregando o comando a Arnoux. Tal como em Interlagos, o facto de estar atrás de Jabouille foi a sua sorte, pois herdou a liderança. Laffite subiu para segundo e Piquet era terceiro, mas assediado por Pironi. Nas voltas finais, o francês ficou com o terceiro posto, fazendo com que pela primeira vez na história da Formula 1, existisse um pódio totalmente gaulês.
Nos restantes lugares pontuáveis ficaram Piquet, Reutmann e o Arrows de Jochen Mass.
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/1980_South_African_Grand_Prix
http://www.grandprix.com/gpe/rr331.html
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