Catorze anos depois de Nelson Piquet ter vencido a corrida em Buenos Aires, a Formula 1 estava de volta ao Autódromo Oscar Galvez. Era um designio nacional, e poderia ter acpntecido no ano anterior, mas não foi conseguido. Desta vez, era a valer e Juan Manuel Fangio, apesar de estar vivo, não iria ver a corrida, dada a sua debilidade fisica. E não havia pilotos argentinos com quem torcer, mas isso não impedia que eles fossem aos magotes ao primeiro fim de semana de Formula 1 desde o já distante ano de 1981.
Contudo, no regresso a Buenos Aires, o traçado que foi escolhido para realizar o GP da Argentina era travado, excluindo as longas rectas e as curvas desafiadoras como as 9 e 15. A mentalidade de então exigia kartódrmos tamanho-gigante...
Os treinos foram sob chuva inclemente. O Outono austral já se fazia sentir naquela região e apesar de um dia extra, pois era um circuito do qual ninguém conhecia, os pilotos tiveram muitas dioficuldades para controlar os seus carros no asfalto molhado. E na qualificação de Sábado, alguns resultados foram absolutamente fora do vulgar para qualquer qualificação feita em moldes normais. Mas nos lugares da frente, estavam os suspeitos do costume, com uma variante agradável: o "poleman" era o jovem David Coulthard, que fazia ali a sua primeira "pole-position" da sua carreira. Ao seu lado estava o seu companheiro Damon Hill.
Na segunda fila estava o Benetton-Renault de Michael Schumacher, que tinha a seu lado o surpreendente Jordan-Peugeot de Eddie Irvine. A seguir estava o McLaren-Mercedes de Mika Hakkinen e o Ferrari de Jean Alesi, e no sétimo posto estava o surpreendente Tyrrell de Mika Salo. Gerhard Berger era o oitavo da grelha e a fechar o "top ten" ficava o Sauber de Heinz-Harald Frentzen e o segundo Jordan de Rubens Barrichello.
O dia da corrida disputava-se sob núvens, mas sem prognóstico de chuva. Dezenas de milhares de espectadores, incluindo do presidente Carlos Menem, acorreram ao Autódromo Oscar Galvez para ver a corrida. A partida é confusa, onde apesar de Coulthard largar bem, Schumacher causa confusão, com alguns pequenos acidentes a acontecerem, especialmente quando o Ferrari de Jean Alesi entra em despiste. O Ligier de Olivier Panis, o Forti de Pedro Diniz, o Minardi de Luca Badoer, o Sauber de Karl Wendlinger, o Pacific de Bertrand Gachot e o Jordan de Rubens Barrichello, entre outros, tinham sido vitimas de acidentes. Os comissários não tiveram outra solução senão mostrar a bandeira vermelha, e nova partida tinha de ser feita.
Quando isso aconteceu, somente Badoer não tinha voltado à pista, enquanto que os outros socorreram-se dos carros de reserva. Na nova partida, Hakkinen é tocado pelo bico de Irvine e fura um pneu, desistindo logo a seguir. O irlandês, com o bico partido, teve de ir de novo às boxes. Wendlinger e o Pacific de Bertrand Gachot também tinham acabado a sua corrida logo na primeira volta.
Na frente, Coulthard distanciou-se de Schumacher, Hill, Salo, Alesi e Frentzen. Mas a liderança não dura muito, pois de repente, o piloto escocês perde rendimento, devido a problemas no sistema electrónico da caixa de velocidades, e é ultrapassado pelo piloto alemão. Pouco depois, Hill faz a mesma manobra, enquanto que Alesi chega ao quarto posto, depois de ultrapassar o finlandês da Tyrrell.
Schumacher liderava, mas tinha de aguentar o assédio dos Williams. Na volta onze, no final da recta da meta, Hill finalmente ultrapassava Schumacher e assumia a liderança. Logo depois, Coulthard tentou fazer o mesmo, mas Schumacher defendia-se bem. Somente na volta 16 é que conseguiu passar o alemão, mas foi alegria de curta duração: na mesma volta, desistiu com o acelerador avariado.
Com Hill na boxe e a perder muito tempo, Schumacher tomava a liderança, mas veio às boxes para o primeiro reabastecimento, cedendo a liderança para Alesi. O francês, que iria parar duas vezes, contra as três da concorrência, cedo foi apanhado por Hill, que passou a liderar na volta 26, depois do francês ir ás boxes. quando voltou, tinha Schumacher atrás dele, e aguentou o segundo posto para o resto da corrida.
Definido o pódio, faltavam o resto dos lugares pontuáveis. Mika Salo fez uma boa corrida até à volta 48, quando teve um acidente e abandonou, cedendo o lugar a Johnny Herbert. Heinz-Harald Frentzen foi o quinto, no seu Sauber e Gerhard Berger foi sexto, a duas voltas do vencedor, depois de aproveitar a desistência do Simtek de Jos Verstappen, devido a problemas na caixa de velocidades. No regresso da Formula 1 à Argentina, a corrida teve a sua emoção.
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/1995_Argentine_Grand_Prix
http://www.grandprix.com/gpe/rr566.html
http://jcspeedway.blogspot.com/2010/04/historia-15-anos-do-grande-premio-da.html
Contudo, no regresso a Buenos Aires, o traçado que foi escolhido para realizar o GP da Argentina era travado, excluindo as longas rectas e as curvas desafiadoras como as 9 e 15. A mentalidade de então exigia kartódrmos tamanho-gigante...
Os treinos foram sob chuva inclemente. O Outono austral já se fazia sentir naquela região e apesar de um dia extra, pois era um circuito do qual ninguém conhecia, os pilotos tiveram muitas dioficuldades para controlar os seus carros no asfalto molhado. E na qualificação de Sábado, alguns resultados foram absolutamente fora do vulgar para qualquer qualificação feita em moldes normais. Mas nos lugares da frente, estavam os suspeitos do costume, com uma variante agradável: o "poleman" era o jovem David Coulthard, que fazia ali a sua primeira "pole-position" da sua carreira. Ao seu lado estava o seu companheiro Damon Hill.
Na segunda fila estava o Benetton-Renault de Michael Schumacher, que tinha a seu lado o surpreendente Jordan-Peugeot de Eddie Irvine. A seguir estava o McLaren-Mercedes de Mika Hakkinen e o Ferrari de Jean Alesi, e no sétimo posto estava o surpreendente Tyrrell de Mika Salo. Gerhard Berger era o oitavo da grelha e a fechar o "top ten" ficava o Sauber de Heinz-Harald Frentzen e o segundo Jordan de Rubens Barrichello.
O dia da corrida disputava-se sob núvens, mas sem prognóstico de chuva. Dezenas de milhares de espectadores, incluindo do presidente Carlos Menem, acorreram ao Autódromo Oscar Galvez para ver a corrida. A partida é confusa, onde apesar de Coulthard largar bem, Schumacher causa confusão, com alguns pequenos acidentes a acontecerem, especialmente quando o Ferrari de Jean Alesi entra em despiste. O Ligier de Olivier Panis, o Forti de Pedro Diniz, o Minardi de Luca Badoer, o Sauber de Karl Wendlinger, o Pacific de Bertrand Gachot e o Jordan de Rubens Barrichello, entre outros, tinham sido vitimas de acidentes. Os comissários não tiveram outra solução senão mostrar a bandeira vermelha, e nova partida tinha de ser feita.
Quando isso aconteceu, somente Badoer não tinha voltado à pista, enquanto que os outros socorreram-se dos carros de reserva. Na nova partida, Hakkinen é tocado pelo bico de Irvine e fura um pneu, desistindo logo a seguir. O irlandês, com o bico partido, teve de ir de novo às boxes. Wendlinger e o Pacific de Bertrand Gachot também tinham acabado a sua corrida logo na primeira volta.
Na frente, Coulthard distanciou-se de Schumacher, Hill, Salo, Alesi e Frentzen. Mas a liderança não dura muito, pois de repente, o piloto escocês perde rendimento, devido a problemas no sistema electrónico da caixa de velocidades, e é ultrapassado pelo piloto alemão. Pouco depois, Hill faz a mesma manobra, enquanto que Alesi chega ao quarto posto, depois de ultrapassar o finlandês da Tyrrell.
Schumacher liderava, mas tinha de aguentar o assédio dos Williams. Na volta onze, no final da recta da meta, Hill finalmente ultrapassava Schumacher e assumia a liderança. Logo depois, Coulthard tentou fazer o mesmo, mas Schumacher defendia-se bem. Somente na volta 16 é que conseguiu passar o alemão, mas foi alegria de curta duração: na mesma volta, desistiu com o acelerador avariado.
Com Hill na boxe e a perder muito tempo, Schumacher tomava a liderança, mas veio às boxes para o primeiro reabastecimento, cedendo a liderança para Alesi. O francês, que iria parar duas vezes, contra as três da concorrência, cedo foi apanhado por Hill, que passou a liderar na volta 26, depois do francês ir ás boxes. quando voltou, tinha Schumacher atrás dele, e aguentou o segundo posto para o resto da corrida.
Definido o pódio, faltavam o resto dos lugares pontuáveis. Mika Salo fez uma boa corrida até à volta 48, quando teve um acidente e abandonou, cedendo o lugar a Johnny Herbert. Heinz-Harald Frentzen foi o quinto, no seu Sauber e Gerhard Berger foi sexto, a duas voltas do vencedor, depois de aproveitar a desistência do Simtek de Jos Verstappen, devido a problemas na caixa de velocidades. No regresso da Formula 1 à Argentina, a corrida teve a sua emoção.
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/1995_Argentine_Grand_Prix
http://www.grandprix.com/gpe/rr566.html
http://jcspeedway.blogspot.com/2010/04/historia-15-anos-do-grande-premio-da.html
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