Quinze dias depois do Mónaco, onde Niki Lauda conseguia a sua primeira vitória do ano, a Ferrari chegava a Zolder com o objectivo de capitalizar essa vitória para lançar as candidaturas para o título. Apesar de naquele ano ter havido cinco vencedores diferentes, esperava-se que em Zolder, as coisas fossem de novo favoráveis à Ferrari.
No pelotão da Formula 1, a Parnelli e a Ensign não estavam presentes na grelha por vários motivos. Mario Andretti tentava a sua sorte nas 500 Milhas de Indianápolis, enquanto que Roelof Wundernik tinha-se lesionado numa corrida de Formula 5000 e a equipa primou pela ausência. Na Embassy-Hill, com Graham Hill a passar para os bastidores, e Rolf Stommelen ainda a recuperar dos ferimentos, contratou dois pilotos para a ocasião: o britânico Tony Brise e o francês Francois Migault.
Os treinos tiveram alguns episódios, e um deles foi no minimo caricato. O Lotus de Ronnie Peterson teve um problema mecânico e encostou à berma. Contudo, este ficou numa posição perigosa para os outros pilotos, e os organizadores decidiram aplicar uma multa.
No final das sessões de qualificação, Niki Lauda foi o "poleman" em Zolder, mas os tempos foram todos feitos na Sexta-feira, porque os treinos de Sábado foram à chuva. Ao seu lado estava o Brabham de José Carlos Pace, enquanto que a segunda fila tinha o surpreendente March de Vittorio Brambilla e o segundo Ferrari de Clay Regazzoni. No posto da grelha estava o Shadow de Tom Pryce, tendo a seu lado o segundo Brabham de Carlos Reuetmann. Outra grande surpresa era o sétimo lugar do Hill de Tony Brise, que conseguira bater o McLaren de Emerson Fittipaldi, o oitavo na grelha. O Tyrrell de Jody Scheckter e o segundo Shadow de Jean-Pierre Jarier fechavam o "top ten" nesta corrida belga.
A corrida começa com Pace a partir melhor que Lauda, mas ambos iam ser superados pelo italiano Brambilla, que era o lider no final da primeira volta. Mais atrás, o Surtees de John Watson e o McLaren de Jochen Mass colidem, ficando o alemão pelo caminho. Na volta seguinte, uma nova colisão entre o Hesketh de Alan Jones e o Williams de Jacques Laffite resultou no abandono do piloto australiano, ao mesmo tempo em que o segundo piloto da Williams, o italiano Arturo Merzário, desistia com a embraiagem queimada.
Poucas voltas depois, Brambilla chegava à liderança da corrida quando Pace começou a sentir problemas com os seus travões. Aliás, isto viria a ser a praga de todos os pilotos, especialmente na parte final. O italiano ficou lá por algumas voltas, até que os seus travões também começaram a ceder, sendo passado por Lauda. Pouco depois, perdia o segundo posto para o sul-africano da Tyrrell, que vinha a fazer uma prova de trás para a frente e chegava ao segundo posto por volta do primeiro terço da corrida.
À medida que a corrida prossegia, a resistência dos carros começava a dar de si. Pace tinha problemas para controlar a direcção do seu carro, e depois ficou sem a terceira velocidade, caindo na classificação geral. A mesma coisa foi com Brambilla, especialmente depois de sofrer um furo e ir ás boxes, entregando o terceiro posto a Reutemann, que tinha atrás de si Regazzoni e Fittipaldi.
Mais tarde, Brambilla desistiu, vitima dos travões, enquanto que fittipaldi também sofreu com os travões no final da corrida, perdendo três lugares nas voltas finais e acabando no sétimo lugar, fora dos pontos. Mas o grande vencedor foi Niki Lauda, que conseguia a sua segunda vitória consecutiva e provavelmente se tornava no candidato numero um ao título mundial. Jody Scheckter e Carlos Reutemann subiam ao pódio, enquanto que o segundo Tyrrell de Patrick Depailler, o segundo Ferrari de Clay Regazzoni e o Shadow de Tom Pryce ficavam com os restantes lugares pontuáveis.
Fontes:
http://www.grandprix.com/gpe/rr256.html
http://en.wikipedia.org/wiki/1975_Belgian_Grand_Prix
No pelotão da Formula 1, a Parnelli e a Ensign não estavam presentes na grelha por vários motivos. Mario Andretti tentava a sua sorte nas 500 Milhas de Indianápolis, enquanto que Roelof Wundernik tinha-se lesionado numa corrida de Formula 5000 e a equipa primou pela ausência. Na Embassy-Hill, com Graham Hill a passar para os bastidores, e Rolf Stommelen ainda a recuperar dos ferimentos, contratou dois pilotos para a ocasião: o britânico Tony Brise e o francês Francois Migault.
Os treinos tiveram alguns episódios, e um deles foi no minimo caricato. O Lotus de Ronnie Peterson teve um problema mecânico e encostou à berma. Contudo, este ficou numa posição perigosa para os outros pilotos, e os organizadores decidiram aplicar uma multa.
No final das sessões de qualificação, Niki Lauda foi o "poleman" em Zolder, mas os tempos foram todos feitos na Sexta-feira, porque os treinos de Sábado foram à chuva. Ao seu lado estava o Brabham de José Carlos Pace, enquanto que a segunda fila tinha o surpreendente March de Vittorio Brambilla e o segundo Ferrari de Clay Regazzoni. No posto da grelha estava o Shadow de Tom Pryce, tendo a seu lado o segundo Brabham de Carlos Reuetmann. Outra grande surpresa era o sétimo lugar do Hill de Tony Brise, que conseguira bater o McLaren de Emerson Fittipaldi, o oitavo na grelha. O Tyrrell de Jody Scheckter e o segundo Shadow de Jean-Pierre Jarier fechavam o "top ten" nesta corrida belga.
A corrida começa com Pace a partir melhor que Lauda, mas ambos iam ser superados pelo italiano Brambilla, que era o lider no final da primeira volta. Mais atrás, o Surtees de John Watson e o McLaren de Jochen Mass colidem, ficando o alemão pelo caminho. Na volta seguinte, uma nova colisão entre o Hesketh de Alan Jones e o Williams de Jacques Laffite resultou no abandono do piloto australiano, ao mesmo tempo em que o segundo piloto da Williams, o italiano Arturo Merzário, desistia com a embraiagem queimada.
Poucas voltas depois, Brambilla chegava à liderança da corrida quando Pace começou a sentir problemas com os seus travões. Aliás, isto viria a ser a praga de todos os pilotos, especialmente na parte final. O italiano ficou lá por algumas voltas, até que os seus travões também começaram a ceder, sendo passado por Lauda. Pouco depois, perdia o segundo posto para o sul-africano da Tyrrell, que vinha a fazer uma prova de trás para a frente e chegava ao segundo posto por volta do primeiro terço da corrida.
À medida que a corrida prossegia, a resistência dos carros começava a dar de si. Pace tinha problemas para controlar a direcção do seu carro, e depois ficou sem a terceira velocidade, caindo na classificação geral. A mesma coisa foi com Brambilla, especialmente depois de sofrer um furo e ir ás boxes, entregando o terceiro posto a Reutemann, que tinha atrás de si Regazzoni e Fittipaldi.
Mais tarde, Brambilla desistiu, vitima dos travões, enquanto que fittipaldi também sofreu com os travões no final da corrida, perdendo três lugares nas voltas finais e acabando no sétimo lugar, fora dos pontos. Mas o grande vencedor foi Niki Lauda, que conseguia a sua segunda vitória consecutiva e provavelmente se tornava no candidato numero um ao título mundial. Jody Scheckter e Carlos Reutemann subiam ao pódio, enquanto que o segundo Tyrrell de Patrick Depailler, o segundo Ferrari de Clay Regazzoni e o Shadow de Tom Pryce ficavam com os restantes lugares pontuáveis.
Fontes:
http://www.grandprix.com/gpe/rr256.html
http://en.wikipedia.org/wiki/1975_Belgian_Grand_Prix
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