Quase meio ano depois da etapa inaugural do campeonato do mundo, na Africa do Sul, máquinas e pilotos chegaram ao Mónaco para correr na segunda prova do campeonato. Na lista de inscritos havia uma ausência notada: a Lotus. Apostado nas 500 Milhas de Indianápolis, Colin Chapman levou Jim Clark para a corrida, mas contava colocar os seus carros na prova monegasca. Contudo, a equipa entrou em conflito com os organizadores e decidiu primar-se pela ausência. Outro dos ausentes nesse fim de semana monegasco era o americano Dan Gurney, que tentava a sua sorte na corrida americana.
Mas havia chassis Lotus na mesma, graças aos carros da Reg Parnell Racing, para Mike Hailwood e Richard Attwood, em dois modelos 25, e a entrada de Paul Hawkins, da DW Racing Enterprises, num modelo 33. Havia mais dois modelos inscritos pela Rob Walker Racing, dois Brabham BT7 guiados pelo suiço Jo Siffert e pelo sueco Jo Bonnier, e mais duas entradas privadas: uma do britânico Bob Anderson, num Brabham, e o do australiano Frank Gardner, John Williment Automotive, num chassis Brabham BT11.
A BRM tinha inscrito Graham Hill e o escocês novato, Jackie Stewart, enquanto que a Ferrari tinha levado dois carros para o campeão John Surtees e o italiano Lorenzo Bandini. A Brabham tinha "Black Jack" e um estreante neozelandês chamado Dennis Hulme, que substituia Gurney. Na Cooper, Bruce McLaren tinha como companheiro o austriaco Jochen Rindt, que se tinha estreado no ano anterior com um carro da Rob Walker Racing. Para finalizar, a Honda tinha dois carros, para os americanos Ronnie Bucknum e Richie Ginther.
No total, eram dezoito os inscritos mas na qualificação só passariam 17. O melhor foi o BRM de Graham Hill, seguido pelo carro de Jack Brabham e ao BRM de Jackie Stewart. Na segunda fila estavam os Ferrari de Lorenzo Bandini e John Surtees e na terceira fila estava o Lotus de Attwood, o Cooper de McLaren e o Brabham de Hulme. Para fechar o "top ten" estavam os Brabham de Bob Anderson e Jo Siffert. E quanto ao piloto ao qual "saiu a fava", calhou ao Cooper de Jochen Rindt.
Na partida, Hill tomou a liderança, com Stewart e Bandini logo atrás, enquanto que o honda de Ginther ficou parado logo na volta inicial, devido a problemas com o diferencial do seu Honda. As coisas continuaram assim até á volta 25 quando Hill perdeu o controlo do seu carro quando tentava evitar bater no carro de Bob Anderson, que tinha abrandado devido a problemas mecânicos. Com esta manobra, Hill caiu para o quinto posto, sendo a liderança ocupada pelo jovem Stewart. Na volta 29, o escocês faz um pião em Ste. Devôte e cede o comando a Bandini, que coloca o seu Ferrari na liderança.
Mais atrás, Brabham puxa pelo seu carro para apanhar o italiano, e o consegue na volta 34, mas o italiano reage e na volta 42 recupera o comando. A seguir, Brabham encosta à berma, vitima do motor. Com isto, Bandini tinha os BRM logo atrás, mas o andamento estava controlado.
Na segunda metade da corrida, Graham Hill começou a impôr o seu ritmo, tentando apanhar carros que estavam à sua frente. Aos poucos, apanhou Stewart, depois Surtees e por fim, na volta 64, ultrapassa Bandini e fica com a liderança, de onde não mais sairia. Na volta 77, Stewart apanha Surtees e fica com o terceiro posto.
As coisas estavam calmas até à volta 79, quando Hawkins se despista na chicane do Porto e cai à água. Tal como o que tinha acontecido a Alberto Ascari, dez anos antes, o piloto britânico conseguiu sair incólume deste acidente.
E no final, o vencedor foi Graham Hill, na primeira vitória do ano para a BRM. Bandini ficou com o segundo posto, enquanto que Jaclie Stewart conseguia o seu primeiro pódio na Formula 1, logo na sua segunda corrida da carreira. Os três pilotos foram os unicos que conseguiram completar as cem voltas ao circuito. O Ferrari de John Surtees, apesar de ter ficado sem gasolina na última volta, foi o quarto, enquanto que Bruce McLaren e Jo Siffert ficaram com os restantes lugares pontuáveis.
Fontes:
http://www.grandprix.com/gpe/rr133.html
http://en.wikipedia.org/wiki/1965_Monaco_Grand_Prix
Mas havia chassis Lotus na mesma, graças aos carros da Reg Parnell Racing, para Mike Hailwood e Richard Attwood, em dois modelos 25, e a entrada de Paul Hawkins, da DW Racing Enterprises, num modelo 33. Havia mais dois modelos inscritos pela Rob Walker Racing, dois Brabham BT7 guiados pelo suiço Jo Siffert e pelo sueco Jo Bonnier, e mais duas entradas privadas: uma do britânico Bob Anderson, num Brabham, e o do australiano Frank Gardner, John Williment Automotive, num chassis Brabham BT11.
A BRM tinha inscrito Graham Hill e o escocês novato, Jackie Stewart, enquanto que a Ferrari tinha levado dois carros para o campeão John Surtees e o italiano Lorenzo Bandini. A Brabham tinha "Black Jack" e um estreante neozelandês chamado Dennis Hulme, que substituia Gurney. Na Cooper, Bruce McLaren tinha como companheiro o austriaco Jochen Rindt, que se tinha estreado no ano anterior com um carro da Rob Walker Racing. Para finalizar, a Honda tinha dois carros, para os americanos Ronnie Bucknum e Richie Ginther.
No total, eram dezoito os inscritos mas na qualificação só passariam 17. O melhor foi o BRM de Graham Hill, seguido pelo carro de Jack Brabham e ao BRM de Jackie Stewart. Na segunda fila estavam os Ferrari de Lorenzo Bandini e John Surtees e na terceira fila estava o Lotus de Attwood, o Cooper de McLaren e o Brabham de Hulme. Para fechar o "top ten" estavam os Brabham de Bob Anderson e Jo Siffert. E quanto ao piloto ao qual "saiu a fava", calhou ao Cooper de Jochen Rindt.
Na partida, Hill tomou a liderança, com Stewart e Bandini logo atrás, enquanto que o honda de Ginther ficou parado logo na volta inicial, devido a problemas com o diferencial do seu Honda. As coisas continuaram assim até á volta 25 quando Hill perdeu o controlo do seu carro quando tentava evitar bater no carro de Bob Anderson, que tinha abrandado devido a problemas mecânicos. Com esta manobra, Hill caiu para o quinto posto, sendo a liderança ocupada pelo jovem Stewart. Na volta 29, o escocês faz um pião em Ste. Devôte e cede o comando a Bandini, que coloca o seu Ferrari na liderança.
Mais atrás, Brabham puxa pelo seu carro para apanhar o italiano, e o consegue na volta 34, mas o italiano reage e na volta 42 recupera o comando. A seguir, Brabham encosta à berma, vitima do motor. Com isto, Bandini tinha os BRM logo atrás, mas o andamento estava controlado.
Na segunda metade da corrida, Graham Hill começou a impôr o seu ritmo, tentando apanhar carros que estavam à sua frente. Aos poucos, apanhou Stewart, depois Surtees e por fim, na volta 64, ultrapassa Bandini e fica com a liderança, de onde não mais sairia. Na volta 77, Stewart apanha Surtees e fica com o terceiro posto.
As coisas estavam calmas até à volta 79, quando Hawkins se despista na chicane do Porto e cai à água. Tal como o que tinha acontecido a Alberto Ascari, dez anos antes, o piloto britânico conseguiu sair incólume deste acidente.
E no final, o vencedor foi Graham Hill, na primeira vitória do ano para a BRM. Bandini ficou com o segundo posto, enquanto que Jaclie Stewart conseguia o seu primeiro pódio na Formula 1, logo na sua segunda corrida da carreira. Os três pilotos foram os unicos que conseguiram completar as cem voltas ao circuito. O Ferrari de John Surtees, apesar de ter ficado sem gasolina na última volta, foi o quarto, enquanto que Bruce McLaren e Jo Siffert ficaram com os restantes lugares pontuáveis.
Fontes:
http://www.grandprix.com/gpe/rr133.html
http://en.wikipedia.org/wiki/1965_Monaco_Grand_Prix
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