Duas semanas depois de Imola, máquinas e pilotos deslocavam-se ao Mónaco para particiarem no quarto Grande Prémio da época. Pelas ruas monegascas, os pilotos e as suas máquinas fizeram de tudo para não só evitar bater nos rails de protecção, que estavam sempre perigosamente perto dos seus carros, como também tentavam fazer o melhor tempo possivel, especialmente numa altura em que era importante conseguir a qualificação, num pelotão de 35 carros.
Sem alterações no pelotão da Formula 1, a competição começou com a pré-qualificação, onde os Larrousse de Aguri Suzuki e Eric Bernard foram os mais rápidos, seguido pelo Eurobrun de Roberto Moreno e pelo Osella de Olivier Grouillard, enquanto que o resto dos pilotos ficaram de fora: os AGS de Gabriele Tarquini e Yannick Dalmas, o Eurobrun de Claudio Langes, o Coloni de Bertrand Gachot e o Life de Bruno Giacomelli. Desses, somente os Larrousse iriam conseguir alinhar na corrida.
Na qualificação, aconteceu a mesma ordem da existente em Imola, quinze dias antes. Ayrton Senna foi o poleman, tendo a seu lado o Ferrari de Alain Prost. Na segunda fila estava o surpreendente Tyrrell-Ford de Jean Alesi, seguido pelo Williams-Renault de Riccardo Patrese. Gerhard Berger, no segundo McLaren era o quinto da grelha, com o belga Thierry Boutsen, no segundo Williams, a seu lado. Nigel Mansell era o sétimo na grelha, tendo a seu lado o Minardi de Pierluigi Martini. Na quinta fila alinhavam o Dallara de Emmanuele Pirro e o Benetton-Ford de Nelson Piquet.
Fora da qualificação ficaram o Osella de Grouillard, o Eurobrun de Moreno, o Arrows de Michele Alboreto e o March de Mauricio Gugelmin.
A corrida começou com Senna a manter o primeiro posto em Ste. Devote, sobre Prost, Alesi e Berger. Mas a partida tinha sido muito mais demorada do que o habitual, o que iria ter consequências na corrida em si, pois normalmente, isso era desgastante para os diferenciais, para além das caixas de velocidades, que na altura eram manuais, mas que no Mónaco eram mais castigados do que o costume.
Mas a primeira consequência disso fora o acidente entre Prost e Berger na descida do Mirabeau. O austriaco tentou aproveitar o buraco que o francês criara após ter sido ultrapassado pelo Tyrrell de Alesi, mas que Prost fechou logo, tornando a colisão inevitável. A corrida foi prontamente interrompida e nova largada foi marcada. Aí, Senna manteve a liderança em Ste. Devote... e não mais o largou até ao fim. Seguiam-se Prost, Alesi, Berger, Patrese e Boutsen, enquanto que o Dallara de Pirro ficava parado na pista, com problemas de combustivel.
Atrás, Mansell tentava recuperar posições, e depois de passar Martini, foi atrás de Boutsen, e quando o tentou passar na Chicane do Porto, a manobra foi mal calculada e ambos bateram, mas continuaram. O "brutânico" foi às boxes para colocar um novo nariz e caiu muito na classificação. A partir dali, iria iniciar uma corrida de trás para a frente, tentando chegar aos primeiros lugares.
Na frente, Senna tinha a corrida na mão, e a partir da volta 30, quando a bateria do Ferrari de alain Prost deixou de funcionar, essa liderança ficou ainda mais confortável. Mais atrás, Nelson Piquet tentava passar Thierry Boutsen na luta pelo quinto posto, mas despistou-se na descida para o gancho Loews. Foi empurrado pelos comissários e logo a seguir desclassificado.
Entretanto, Mansell já tinha chegado aos pontos e tinha chegado até ao segundo lugar, passando Warwick, Boutsen, Berger e Alesi quando à volta 64, a sua bateria tembém se calou de vez. Nessa altura, apenas oito carros circulavam no Mónaco, sendo o último o Larrousse de Eric Bernard. Nas voltas finais, Senna baixou o ritmo, permitindo a aproximação da dupla Alesi e Berger, enquanto que atrás, Bernard apanhava o Onyx de Gregor Foitek, agora no sexto posto após o despiste do Lotus de Derek Warwick. Bernard apanha-o e tenta ultrapassá-lo num sitio impossivel, para ambos colidirem. Barnard continua, enquanto que Foitek não.
No final, Senna baixa o ritmo, mas cruza a linha de meta no primeiro posto, à frente de Alesi e Berger. O Williams de Thierry Boutsen, o Arrows de Alex Caffi e o Larrousse de Eric Bernard preencheram os restantes lugares pontuáveis.
Fontes:
http://www.grandprix.com/gpe/rr488.html
http://en.wikipedia.org/wiki/1990_Monaco_Grand_Prix
Sem alterações no pelotão da Formula 1, a competição começou com a pré-qualificação, onde os Larrousse de Aguri Suzuki e Eric Bernard foram os mais rápidos, seguido pelo Eurobrun de Roberto Moreno e pelo Osella de Olivier Grouillard, enquanto que o resto dos pilotos ficaram de fora: os AGS de Gabriele Tarquini e Yannick Dalmas, o Eurobrun de Claudio Langes, o Coloni de Bertrand Gachot e o Life de Bruno Giacomelli. Desses, somente os Larrousse iriam conseguir alinhar na corrida.
Na qualificação, aconteceu a mesma ordem da existente em Imola, quinze dias antes. Ayrton Senna foi o poleman, tendo a seu lado o Ferrari de Alain Prost. Na segunda fila estava o surpreendente Tyrrell-Ford de Jean Alesi, seguido pelo Williams-Renault de Riccardo Patrese. Gerhard Berger, no segundo McLaren era o quinto da grelha, com o belga Thierry Boutsen, no segundo Williams, a seu lado. Nigel Mansell era o sétimo na grelha, tendo a seu lado o Minardi de Pierluigi Martini. Na quinta fila alinhavam o Dallara de Emmanuele Pirro e o Benetton-Ford de Nelson Piquet.
Fora da qualificação ficaram o Osella de Grouillard, o Eurobrun de Moreno, o Arrows de Michele Alboreto e o March de Mauricio Gugelmin.
A corrida começou com Senna a manter o primeiro posto em Ste. Devote, sobre Prost, Alesi e Berger. Mas a partida tinha sido muito mais demorada do que o habitual, o que iria ter consequências na corrida em si, pois normalmente, isso era desgastante para os diferenciais, para além das caixas de velocidades, que na altura eram manuais, mas que no Mónaco eram mais castigados do que o costume.
Mas a primeira consequência disso fora o acidente entre Prost e Berger na descida do Mirabeau. O austriaco tentou aproveitar o buraco que o francês criara após ter sido ultrapassado pelo Tyrrell de Alesi, mas que Prost fechou logo, tornando a colisão inevitável. A corrida foi prontamente interrompida e nova largada foi marcada. Aí, Senna manteve a liderança em Ste. Devote... e não mais o largou até ao fim. Seguiam-se Prost, Alesi, Berger, Patrese e Boutsen, enquanto que o Dallara de Pirro ficava parado na pista, com problemas de combustivel.
Atrás, Mansell tentava recuperar posições, e depois de passar Martini, foi atrás de Boutsen, e quando o tentou passar na Chicane do Porto, a manobra foi mal calculada e ambos bateram, mas continuaram. O "brutânico" foi às boxes para colocar um novo nariz e caiu muito na classificação. A partir dali, iria iniciar uma corrida de trás para a frente, tentando chegar aos primeiros lugares.
Na frente, Senna tinha a corrida na mão, e a partir da volta 30, quando a bateria do Ferrari de alain Prost deixou de funcionar, essa liderança ficou ainda mais confortável. Mais atrás, Nelson Piquet tentava passar Thierry Boutsen na luta pelo quinto posto, mas despistou-se na descida para o gancho Loews. Foi empurrado pelos comissários e logo a seguir desclassificado.
Entretanto, Mansell já tinha chegado aos pontos e tinha chegado até ao segundo lugar, passando Warwick, Boutsen, Berger e Alesi quando à volta 64, a sua bateria tembém se calou de vez. Nessa altura, apenas oito carros circulavam no Mónaco, sendo o último o Larrousse de Eric Bernard. Nas voltas finais, Senna baixou o ritmo, permitindo a aproximação da dupla Alesi e Berger, enquanto que atrás, Bernard apanhava o Onyx de Gregor Foitek, agora no sexto posto após o despiste do Lotus de Derek Warwick. Bernard apanha-o e tenta ultrapassá-lo num sitio impossivel, para ambos colidirem. Barnard continua, enquanto que Foitek não.
No final, Senna baixa o ritmo, mas cruza a linha de meta no primeiro posto, à frente de Alesi e Berger. O Williams de Thierry Boutsen, o Arrows de Alex Caffi e o Larrousse de Eric Bernard preencheram os restantes lugares pontuáveis.
Fontes:
http://www.grandprix.com/gpe/rr488.html
http://en.wikipedia.org/wiki/1990_Monaco_Grand_Prix
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