Esta madrugada, comentei no Twitter que provavelmente, o acidente do Mike Conway teria sido mais mas espectacular do ano. Imediatamente me perguntaram se ainda era mais espectacular que a do Ricardo Teixeira na Formula 2, em Marrakesh. Fui dormir com essa dúvida na cabeça, e quando acordei, pensei um bocado na coisa até chegar aqui a escrever estas linhas.
A conclusão que chego é que ambos são espectaculares. São incidentes de corrida, nos quais eles não são totalmente culpados, nem totalmente inocentes. Um acidente destes, há dez ou vinte anos, teriam caudado ferimentos muito graves ou a morte dos pilotos. Conway fez lembrar, por exemplo, o acidente de Kenny Brack no Texas, onde o piloto sueco sofreu ferimentos muito graves, que levaram ao final da sua carreira competitiva. E já vimos mortes por muito menos. Ainda se lembram de Henry Surtees?
E se ambos os acidentes foram muito mais espectaculares que o disparate que Sebastien Vettel fez ontem em Istambul, ao se autoeliminar do GP da Turquia e tirar uma vitória certa à sua equipa a Mark Webber, faz-me pensar na velha história: pedimos aos pilotos para serem agressivos nas manobras, mas queremos que estas sejam seguras. Não gostamos da demasiada agressividade, porque pode ser perigosa, até mortal, e como sabem, morrer perante milhões de pessoas não é boa para a publicidade... estranho. Onde estará o meio, que deveria ser uma virtude?
Chego à conclusão de que esse "meio" não existe. Se for um acaso e todos sobreviverem para contar a história, é um espectáculo e veremos isso nos anos a seguir, num daqueles programas do Canal Discovery. Se acontecer o pior cenário possivel, andaremos todos a lamentar enquanto que outros levantarão a voz para que se implementem mais medidas de segurança, ainda mais estritas das que existem agora. A histeria pós-Imola 1994 foi um exemplo de que certas coisas foram levadas longe demais, por exemplo. No final, temos de confiar na sorte e consciencializar de que existe uma fina linha vermelha entre o espectáculo e a tragédia...
A conclusão que chego é que ambos são espectaculares. São incidentes de corrida, nos quais eles não são totalmente culpados, nem totalmente inocentes. Um acidente destes, há dez ou vinte anos, teriam caudado ferimentos muito graves ou a morte dos pilotos. Conway fez lembrar, por exemplo, o acidente de Kenny Brack no Texas, onde o piloto sueco sofreu ferimentos muito graves, que levaram ao final da sua carreira competitiva. E já vimos mortes por muito menos. Ainda se lembram de Henry Surtees?
E se ambos os acidentes foram muito mais espectaculares que o disparate que Sebastien Vettel fez ontem em Istambul, ao se autoeliminar do GP da Turquia e tirar uma vitória certa à sua equipa a Mark Webber, faz-me pensar na velha história: pedimos aos pilotos para serem agressivos nas manobras, mas queremos que estas sejam seguras. Não gostamos da demasiada agressividade, porque pode ser perigosa, até mortal, e como sabem, morrer perante milhões de pessoas não é boa para a publicidade... estranho. Onde estará o meio, que deveria ser uma virtude?
Chego à conclusão de que esse "meio" não existe. Se for um acaso e todos sobreviverem para contar a história, é um espectáculo e veremos isso nos anos a seguir, num daqueles programas do Canal Discovery. Se acontecer o pior cenário possivel, andaremos todos a lamentar enquanto que outros levantarão a voz para que se implementem mais medidas de segurança, ainda mais estritas das que existem agora. A histeria pós-Imola 1994 foi um exemplo de que certas coisas foram levadas longe demais, por exemplo. No final, temos de confiar na sorte e consciencializar de que existe uma fina linha vermelha entre o espectáculo e a tragédia...
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