O GP de San Marino de 1985 pode estar agora um pouco esquecido na história, mas é memorável por duas coisas: por ser aí o palco da primeira batalha em pista entre Alain Prost e Ayrton Senna. Mas também é foi o palco de um final absolutamente imprevisivel, pois os carros paravam em pista, secos de combustível, nas últimas quatro voltas da corrida. Primeiro com Ayrton Senna, depois com o Ferrari de Stefan Johansson, o Brabham de Nelson Piquet, e por fim, o Arrows de Thierry Boutsen, que fez com que o piloto saísse do carro e empurrasse até à meta.
Mas o golpe final estava para vir, quando o McLaren de Alain Prost foi desclassificado pelos comissários, porque o seu carro estava com dois quilos abaixo do peso permitido. No final, a vitória foi herdada por Elio de Angelis, e a Lotus conseguia duas vitórias consecutivas, algo inédito desde 1978. Acompanhavam no pódio o belga Thierry Boutsen, no seu primeiro pódio da carreira e o primeiro da Arrows desde 1981, e o Renault de Patrick Tambay, que viria a ser o último da sua carreira e o último da marca até 2003.
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