Já tinha visto o video na segunda-feira, no Youtube, mas sabia que eles iriam retirar, mais cedo ou mais tarde, de lá. Portanto, não tinha muitas ilusões em relação a colocar aqui este video que um dos génios do Top Gear, Jeremy Clarkson, fez em relação a Ayrton Senna, apresentado este Domingo.
Sempre gostei do programa, desde há eras. Gosto daqueles três malucos, mais o "The Stig", os seus desafios absolutamente tarados, que mais do que desmistificar muitos mitos sobre os automóveis, mostram acima de tudo que sabem divertir-se. Mas com este caso em particular tocou-me. E explico porquê:
Primeiro, a imparcialidade britânica. Eles falaram com toda a gente, pilotos e ex-pilotos, sobre ele, e mais além dos elogios, foram ver os seus defeitos. E a sua implacabilidade (o termo que os ingleses usam é 'ruthlesness') em pista, não importando de empurrar o seu adversário é referida, e para isso falaram com uma das suas vitimas: Martin Brundle.
Depois falaram sobre a sua genialidade, o seu "sexto sentido" que o fazia ver vinte metros mais adiante, ou cinco segundos antes e que fazia com que desse tudo de si naquelas "voltas-canhão" nos tempos da Lotus e McLaren (nunca me esqueço a sua pole-position no GP de Portugal de 1986, feita no último minuto).
E falam de uma terceira face: a do homem generoso e sensível, que se importava e incomodava quando um dos seus colegas ficava ferido ou morria. É conhecido o seu estado de espírito no dia em que Roland Ratzenberger morreu, e ali mostra-se um acidente nos treinos do GP da Belgica de 1992, quando foi socorrer o francês Eric Comas, que batera forte na Stavelot. Todas essas faces estão lá.
E essa descrição quase me fez lembrar... Darth Vader. Um homem implacável, atraído pelo Lado Negro da Força, que foi para lá um pouco por vingança, outro por causa de um "Pacto com o Diabo", sendo este Diabo o Imperador, e que no final se revolta contra essa escravatura e consegue a redenção. Senna era obcecado e não parava perante ninguém nem nada para ser campeão do Mundo, mas tinha uma face sensível. E a sua morte permatura serviu de redenção purificadora (odeio esta expressão, mas é o que vem à cabeça)
No final fiquei agradado com duas coisas: o entusiasmo e o brilho nos olhos de Lewis Hamilton ao experimentar o monstruoso McLaren MP4/4 de 1988, desenhado por Gordon Murray e deu o primeiro título mundial a Senna, e no final o elogio público de Clarkson a Senna. E ele é fã confesso de Gilles Villeneuve... vejam o video, que vale a pena.
Sempre gostei do programa, desde há eras. Gosto daqueles três malucos, mais o "The Stig", os seus desafios absolutamente tarados, que mais do que desmistificar muitos mitos sobre os automóveis, mostram acima de tudo que sabem divertir-se. Mas com este caso em particular tocou-me. E explico porquê:
Primeiro, a imparcialidade britânica. Eles falaram com toda a gente, pilotos e ex-pilotos, sobre ele, e mais além dos elogios, foram ver os seus defeitos. E a sua implacabilidade (o termo que os ingleses usam é 'ruthlesness') em pista, não importando de empurrar o seu adversário é referida, e para isso falaram com uma das suas vitimas: Martin Brundle.
Depois falaram sobre a sua genialidade, o seu "sexto sentido" que o fazia ver vinte metros mais adiante, ou cinco segundos antes e que fazia com que desse tudo de si naquelas "voltas-canhão" nos tempos da Lotus e McLaren (nunca me esqueço a sua pole-position no GP de Portugal de 1986, feita no último minuto).
E falam de uma terceira face: a do homem generoso e sensível, que se importava e incomodava quando um dos seus colegas ficava ferido ou morria. É conhecido o seu estado de espírito no dia em que Roland Ratzenberger morreu, e ali mostra-se um acidente nos treinos do GP da Belgica de 1992, quando foi socorrer o francês Eric Comas, que batera forte na Stavelot. Todas essas faces estão lá.
E essa descrição quase me fez lembrar... Darth Vader. Um homem implacável, atraído pelo Lado Negro da Força, que foi para lá um pouco por vingança, outro por causa de um "Pacto com o Diabo", sendo este Diabo o Imperador, e que no final se revolta contra essa escravatura e consegue a redenção. Senna era obcecado e não parava perante ninguém nem nada para ser campeão do Mundo, mas tinha uma face sensível. E a sua morte permatura serviu de redenção purificadora (odeio esta expressão, mas é o que vem à cabeça)
No final fiquei agradado com duas coisas: o entusiasmo e o brilho nos olhos de Lewis Hamilton ao experimentar o monstruoso McLaren MP4/4 de 1988, desenhado por Gordon Murray e deu o primeiro título mundial a Senna, e no final o elogio público de Clarkson a Senna. E ele é fã confesso de Gilles Villeneuve... vejam o video, que vale a pena.
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