No final da corrida, dpeois de Mark Webber passar pela meta como primeiro classificado, o seu engenheiro lhe deu os parabéns via rádio, ao que o australiano ripostou, irónico: "Nada mau para um segundo piloto". Não sei que Christian Horner lhe deu um aplauso gélido em resposta, mas creio que quaisquer ideias de favorecer Sebastien Vettel talvez tenham ficado congeladas, dado que o australiano alcançou a sua terceira vitória do ano, exactamente na véspera do primeiro aniversário da sua primeira vitória, no circuito alemão de Nurburgring. E quinze dias depois do voo de Valencia...
Claro que depois, na conferência de imprensa, esquivou-se no politicamente correto: "Eu fiz o melhor trabalho que eu poderia fazer hoje e tudo deu certo. Então eu curti a corrida. A primeira parte da prova foi bem interessante, depois das paragens nas boxes ficou tudo bem. Nos pneus duros eu sabia que tínhamos um trecho longo. Mas no final, tudo ficou bem." E quanto ao incidente na largada, foi curto e claro: "Eu larguei bem, segui a minha linha e tudo deu certo para mim.", afirmou em declarações captadas pelo sitio brasileiro Tazio.
Claro que depois, na conferência de imprensa, esquivou-se no politicamente correto: "Eu fiz o melhor trabalho que eu poderia fazer hoje e tudo deu certo. Então eu curti a corrida. A primeira parte da prova foi bem interessante, depois das paragens nas boxes ficou tudo bem. Nos pneus duros eu sabia que tínhamos um trecho longo. Mas no final, tudo ficou bem." E quanto ao incidente na largada, foi curto e claro: "Eu larguei bem, segui a minha linha e tudo deu certo para mim.", afirmou em declarações captadas pelo sitio brasileiro Tazio.
Nesse ano que se completa, Webber conquistou cinco vitórias e o seu estatuto passou de um piloto de meio do pelotão para um dos candidatos ao título, embora muitos ainda o menosprezem, afirmando que só está ali graças à máquina que tem entre mãos. Se fosse por ali, então Fernando Alonso, Felipe Massa e Michael Schumacher estariam a fazer milagres com as máquinas que teriam entre mãos. E não estão. Para verem milagreiros, recomendo que assistam às corridas de Kamui Kobayashi e Rubens Barrichello...
Passando para a corrida pura e dura, o grande momento é o da partida, quando Vettel, o poleman, toca no McLaren de Lewis Hamilton e sofre um furo, que o relega para o último posto, destruindo quaisquer hipóteses de vitoria. E um pouco mais atrás, os Ferrari "lixam-se" um com o outro, estragando as suas corridas. E para piorar as coisas, mais adiante, o espanhol arruína a corrida de Robert Kubica, e em consequência, é penalizado pelos comissários desportivos. Tiros no pé atrás de tiros no pé... será que estaria ansioso para ver o jogo da final?
Enfim, quem sorri com isto tudo é Nico Rosberg, que no final da corrida fica com o terceiro posto, onde mais uma vez vulgariza Michael Schumacher, que acaba no nono posto final, à luta com o Force India de Adrian Sutil, o Williams de Nico Hulkenberg e claro, o Red Bull de Vettel. Este acaba em sétimo, mas só depois de pressionar fortemente o carro da Force India. Houve certas ocasiões na TV que se poderia pensar que isto seria mais uma ronda do campeonato alemão de Formula 1...
Discretamente, mas certamente a acumular pontos, estiveram os McLaren. Lewis Hamilton nem precisou de se evidenciar muito, mas conseguiu um excelente segundo lugar, que o fez aguentar na liderança e ganhar pontos perante o seu companheiro Jenson Button, que foi quarto classificado, mas que deu um excelente resultado de conjunto para a marca de Woking, que lidera sem problemas o campeonato de Construtores, com a Red Bull à espreita.
Silverstone acabou, agora passemos mais duas semanas para voltarmos a ver esta gente toda em Hockenheim.
Silverstone acabou, agora passemos mais duas semanas para voltarmos a ver esta gente toda em Hockenheim.
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