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Quando onde se começou a falar ontem sobre as aspirações de Jacques Villeneuve de ser construtor automóvel, com a sua própria equipa na Formula 1, um dos blogs que costumo ler com muita atenção sempre que posta, o Bandeira Verde, referiu que isso não era inédito na familia. Arregalei os olhos, algo para o espantado, pois isso significaria que haveria algo novo, uma nova faceta deste mito chamado Gilles Villeneuve. E havia.
Coloco aqui um excerto do post (podem ler o resto aqui) que fala sobre a aventura:O Leandro referiu que Gerald Donaldson, autor da melhor biografia sobre o canadiano voador - "Gilles Villeneuve, The Life of the Legendary Racing Driver", referiu que nos últimos tempos da sua vida, no inicio de 1982, o piloto de Berthierville estava entusiasmado com a ideia de construir a "Team Villeneuve", o seu próprio chassis, e com a ajuda de um grupo de empresários da área de Milão.
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"Segundo o livro, o plano inicial surgiu ainda em 1981, quando alguns empresários vindos de Milão se aproximaram de Villeneuve, ídolo da Ferrari, para abrir uma equipe com o nome de Team Villeneuve. A idéia era ter uma equipe forte que carregasse um nome famoso como o do piloto canadense para efeito de marketing. O dinheiro que financiaria a brincadeira viria de uma multinacional do tabaco não relacionada à marca Marlboro, possivelmente a Rothmans, e seria negociado por intermédio dos tais empresários. Gilles ficou bastante entusiasmado com a idéia e decidiu levá-la adiante.
A idéia era bastante ambiciosa. A equipe Villeneuve teria, a princípio, apenas um carro para Gilles. Com o passar do tempo, a estrutura seria ampliada de modo a comportar um segundo carro. O próprio Gilles Villeneuve comentava que seu maior sonho seria ter seu filho Jacques pilotando um desses carros no futuro. Os empresários milaneses garantiram que financiariam o que fosse necessário para que a equipe fosse competitiva. Eles aceitaram bancar uma pista de testes que seria construída a alguns quilômetros de Fiorano, uma fábrica inteira e um time de funcionários de peso. Villeneuve queria reunir amigos seus que tivessem muita experiência no negócio: Ray Wardell (seu engenheiro dos tempos da Fórmula Atlantic) seria o diretor técnico, Gaston Parent (seu empresário) e Boris Stein cuidariam dos aspectos jurídicos e o ex-piloto Jody Scheckter seria o diretor geral e comercial da equipe. Dizia a lenda que Gerard Larrousse e Walter Wolf também poderiam estar envolvidos, mas não confirmo.
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Na verdade, não havia literalmente nada por trás. Na semana seguinte ao Grande Prêmio de San Marino, Jody Scheckter fez uma pesquisa para saber a respeito do histórico dos empresários milaneses e da dimensão do patrocínio do tabaco que eles trariam. A realidade era que não havia nada de empresa de tabaco querendo patrocinar equipe de Fórmula 1 e os empresários eram, na verdade, um punhado de mentirosos mal-intencionados. Aparentemente, eles queriam utilizar o sobrenome Villeneuve para fazer alguma tramóia. O sonho de uma equipe própria acabou aí. E Villeneuve viria a falecer dias depois."
Quem diria... pensavamos que sabiamos tudo sobre a lenda, e afinal há sempre mais um capitulo por revelar.
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