Dentro de uma semana serão assinalados os 30 anos da morte de Patrick Depailler, provavelmente um dos pilotos mais fascinantes da sua geração. Um homem com talento e talvez indisciplinado, mais pela sua vontade de permanecer um espirito livre, a sua carreira foi marcada por alguns acidentes fora dos circuitos, que encurtaram a sua carreira, em muitos aspectos.
O mais famoso desses acidentes aconteceu em Junho de 1979, após o GP do Mónaco. Piloto da Ligier, tinha ganho o GP de Espanha algumas semanas antes e era um dos candidatos ao título, depois de no ano anterior ter se estreado no livro dos vencedores no GP do Mónaco, a bordo de um Tyrrell. Um ávido aventureiro, Depailler costumava fazer motocross, moto-quatro, caça submarina e asa-delta, entre outros.
O Puy de Dôme é uma cadeia de vulcões extintos no centro de França, perto de Clermont-Ferrand, o local onde nasceu a 9 de Agosto de 1944, e naquele Domingo de Junho de 1979, ele foi praticar asa-delta como forma de se descontrair das corridas. Contudo, um golpe de vento o fez cair e fraturar o pulso esquerdo e ambos os tornozelos. O acidente e subsequente resgate de helicóptero foi filmado por um videoamador, Jean-Jacques Remy de seu nome.
Por causa disso, Depailler ficaria de fora da Formula 1 o resto da temporada e foi substituido pelo belga Jacky Ickx. Guy Ligier despede-o logo de imediato, mas no final do ano é contratado pela Alfa Romeo para que pudesse desenvolver o seu carro para a temporada de 1980. Uma temporada que iria acabar abruptamente no 1º de Agosto de 1980, em Hockenheim.
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