A uma semana da estreia da Formula 1 na Coreia e após o anuncio de quinta-feira sobre o acordo entre Bernie Ecclestone e o governo russo de realizar um Grande Prémio em Sochi, após 2014, Jean Todt afastou a ideia de um GP em Africa nos próximos cinco anos. Em Nairobi a convite da federação local para negociar o regresso do Rali Safari ao clanedário do Mundial de ralis, Todt explicou que é pouco provável que a Formula 1 regresse a aquele continente nos próximos cinco anos, apesar da Africa do Sul demonstrar interesse de tempos a tempos.
"Neste momento são apenas alguns rumores acerca dalgum interesse de países africanos em organizar uma corrida de Fórmula 1, mas não vejo qualquer oportunidade nos próximos três a cinco anos", referiu Todt, em declarações captadas pela Autosport portuguesa.
Contudo, o presidente da FIA revelou-se mais confiante quanto à possibilidade do Rali do Quénia regressar ao calendário de Ralis, afastado desde 2003. "África é um local fantástico para organizar competições de estrada. Tanto poderia ser do Mundial de Ralis (WRC) como de Cross Country. Estamos a negociar com os promotores acerca da hipótese de ter ralis de longa distância e estamos a analisar as diferentes oportunidades para ter as melhores soluções de África, Europa, Ásia e do resto do mundo", acrescentou.
O continente africano está afastado desde há algum tempo dos grandes eventos automobilisticos. Depois da Formula 1 ter visitado a Africa do Sul pela última vez em 1993, e o Rali Safari não fazer parte do calendário desde 2003, restava o Rali Dakar, mas os eventos de 2008, que levaram ao seu cancelamento nos dias anteriores à sua partida, fizeram com que restasse apenas a etapa de Marrakesh no WTCC e na Formula 2, o Rali dos Faraós e o Rali da Tunisia, em Todo-o-terreno, as unicas provas relevantes em Africa que façam parte dos calendários da FIA.
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