Não é novidade saber que São Paulo, como qualquer grande metrópole, é uma cidade perigosa. E sabe-se que quando o pelotão da formula 1 chega a São Paulo, está mais sujeita a ser assaltada do que noutro lado qualquer, seja na Europa, Ásia, América ou Austrália. Só neste ano, já alguns dos jornalistas presentes já foram assaltados e uma câmera de filmar da catalã TV3 foi roubada. Mas as coisas atingiram um ponto baixo quando no final da tarde de ontem, o piloto Jenson Button sofreu uma tentativa de assalto quando regressava ao seu hotel.
Tudo aconteceu quando os ocupantes de uma outra viatura tentaram intercetar o carro onde viajava o piloto inglês, o seu pai John Button, o 'personal trainer' Mike Collier e o manager Richard Goddard. A viatura de Button, que era conduzido por um polícia, logrou conseguir escapar e levar os ocupantes do carro ao seu destino.
"No sábado à noite, na sua ida para o hotel, assaltantes à mão armada levaram a cabo tentativa de assalto ao carro onde viajava Jenson Button. Nenhum dos ocupantes foi ferido. A Vodafone McLaren Mercedes proporcionou tanto a Jenson Button como a Lewis Hamilton carros reforçados guiados por polícias armados e treinados para evitar este tipo de situações.", começou por dizer o comunicado da McLaren.
"O polícia que guiava o carro de Jenson Button reagiu prontamente e ao utilizar técnicas de fuga, rapidamente fugiu, levando o Jenson e os outros ocupantes do carro para o hotel.", concluiu.
A Formula 1 anda por Interlagos desde 1990, e é normal - infelizmente - que os membros da comitiva sejam assediadas pelos assaltantes, que vêm aqui uma oportunidade para lucrar com os "gringos". Infelizmente, isso dá aos estrangeiros uma péssima imagem do Brasil, que no passado já foi pior. Um pouco a prever isso tudo, o Mike Vlcek escreveu um artigo sobre esse assunto na sexta-feira, do qual recomendo vivamente a sua leitura.
Claro, compreendo a revolta e a vergonha dos brasileiros por saber que os seus visitantes podem ser assiediados, assaltados ou pior, e o impacto que isso teria na imagem internacional do seu país, que irá receber nos seis anos seguintes, o Mundial de futebol e os Jogos Olimpicos, neste último caso no Rio de Janeiro. O que resta é apenas continuar a trabalhar para que esta chaga diminua. Não é fácil nem é rápido. Mas já foi pior...
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