Provavelmente, Armindo Araujo está a ter neste momento a sua melhor hipótese de dar o salto em toda a sua carreira. Num 2011 onde tudo vai ser novo (novos motores, novos chassis, novos competidores) o piloto de Santo Tirso pretende encontrar o dinheiro necessário para poder deixar o PWRC, onde se tornou bicampeão mundial da categoria em 2009 e 2010, para ser, provavelmente, um dos vinte pilotos que andará no novo WRC 1.6 Turbo no pelotão de 2011.
Araujo já disse que para fazer uma época sem sobressaltos, precisa de. no minimo, 3,5 milhões de euros, mais dois milhões e meio do que costumava precisar para fazer uma época sem sobressaltos no PWRC. E claro, o retorno foi compensador. Aos 33 anos e com o palmarés que tem, ele sabe e sem revelar muito, passa a ideia de que a oportunidade... é agora.
"Nesta altura, apenas posso dizer que tenho convites para ser mais do que um vulgar piloto pagante a correr nos World Rally Cars. Isso não implica, contudo, que não tenha de que levar verba, mas estou esperançado que o vá conseguir", disse à Autosport portuguesa. Até agora, alguns dos seus patrocinadores decidiram reforçar o seu apoio, mas falta mais algumas respostas para que fique tudo definido para 2011.
Uma simples consulta à lista de inscritos permite apurar que existem lugares em aberto na Citroen Junior Team, na Monster Team, de Ken Block, ou na estrutura da Munchi's, do argentino Frederico Villagra. Mas parece que Armindo aposta tudo no novo Mini WRC, numa estrutura autónoma semelhante ao que tem a Ford, com a Stobart, e a Citroen, com a Junior Team. E isso pode ser possivel, já que David Richards afirmou na semana passada ter vendido oito das suas máquinas...
Entretanto, no final da última semana, o navegador português Carlos Magalhães afirmou que iria abandonar o seu piloto, Bruno Magalhães, e iria navegar com um piloto brasileiro... numa aventura do WRC. Quem seria?
Aos poucos, as peças do puzzle se vão encaixando.
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