Os eventos no Bahrein avançam velozes como um raio. Os tanques de guerra já rolam em Manama, a capital, e já se posicionaram na Praça Lulu, ou se perferirem, a Praça das Pérolas. Helicópteros voam pelos céus da cidade e aparentemente, as comunicações com o pais estão em baixo. A situação continua confusa e há fortes rumores de que será decretado ainda hoje o recolher obrigatório nas ruas.
Uma coisa é certa: a corrida da GP2 Asia, prevista para este fim de semana, foi cancelada, depois de inicialmente ter sido adiada por 24 horas. Os pilotos, jornalistas e demais pessoas que estão no local dizem que a situação é deveras confusa, que vão desde passaportes confiscados aos jornalistas e logo devolvidos sem explicações, até à presença intermitente da Internet no pequeno emirado.
Em conversa para o jornal espanhol "Marca", o piloto catalão Dani Clos afirma ter ouvido a agitação na praça central da cidade. "Esta noite andei a escutar os disparos", afirmou numa conversa telefónica. "Quando despertei, vi logo os tanques, forças militares, muita presença policial à porta do hotel onde estou hospedado, que está a apenas 200 metros do centro", continuou.
Clos diz que a organização tenta acalmar os ânimos dos pilotos, preocupados com a situação: "No circuito não há presença militar, só as pessoas da organização e eles nos tentam tranqulizar-nos, afirmando que o que se passa é uma problema interno", concluiu.
Por enquanto, nada se ouve da FIA e de Bernie Ecclestone, mas fala-se que a FOTA, a associação dos construtores, irá ter uma reunião esta sexta-feira para discutir outros assuntos, e a situação do Bahrein está definitivamente em cima da mesa. E segundo o que se conta no Twitter, as companhias de seguros não cobrem os pilotos, mecânicos e bens em situação de conflito...
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