Foi uma luta dura entre os dois Peugeot 908, o oficial e o da ORECA, mas no final foi o carro mais velho, da equipa de Hughes de Chaunac a grande vencedora das 12 Horas de Sebring de 2011. Nicolas Lapierre, Loic Duval e Olivier Panis foram os grandes vencedores da prova americana, a primeira prova do ano da International Le Mans Cup. A seguir na classificação ficou o HPD-ARX 01 guiado pela tripla Simon Pagenaud, David Brabham e Marino Franchitti, outro excelente resultado para um chassis que também se estreou na prova americana.
E claro, ambos bateram o carro numero oito, outro Peugeot 908, guiado pela tripla franco-portuguesa constituida por Franck Montagny, Stephane Sarrazin e Pedro Lamy. Tinham aproveitado os erros e problemas da Audi para chegarem à frente a meio da corrida, mas depois, problemas com a frente do carro, mais um despiste quando era a vez de Lamy a conduzir o carro, fizeram com que perdessem uma volta e demorassem muito para recuperar tempo e perdessem a oportunidade de estrear o novo modelo com uma vitória. O último lugar do pódio é um fraco consolo, pode-se dizer assim, ainda mais quando isto acontece numa altua em que a Audi está para lançar o seu R18.
Na LMP2, João Barbosa tinha feito uma recuperação espectacular desde a última posição nos treinos para o primeiro posto com o seu Lola-Honda da Level 5 Motorsports. Mas depois os problemas voltaram e perdeu quase vinte voltas, acabando na ultima posição da sua classe, numa corrida ganha pelo outro Lola-Honda da Level 5, conduzido alternadamente por Ryan Hunter-Reay, Luis Diaz e Scott Tucker.
No final, as celebrações foram efusivas, senão emotivas. Um Hughes de Chaunac em lágrimas comemorava algo que andava à procura há muito. Este velho preparador, cuja história recente, comeptência e paixão pode ser comparado a Henri Pescarolo, conseguiu aquela que deve ser o seu ponto mais alto até agora.
O campeonato continua em maio, com os 1000 km de Spa-Francochamps, já com o novo Audi em pista. E as 24 Horas de Le Mans devem prometer ser emocionantes...
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