Apesar de Armindo Araujo ter desistido devido aos problemas de motor, resultado da juventude do carro, que como se sabe, faz a sua primeira aparição num Rali do Mundial WRC, o piloto português afirma estar satisfeito com aquilo que mostrou, apesar da ponta de tristeza pelo fato da sua desistência acontecer no Rali de Portugal, depois de no primeiro dia ter terminado no sétimo lugar da classificação, andando ao nivel de Kimi Raikonnen ou Frederico Villagra. E a sua máquina ainda não está com homologação WRC...
"Fizemos um inicio de prova muito acima das nossas expectativas e tiramos alguma conclusões importantes para o futuro. Ontem tudo correu de feição mas tínhamos consciência que a juventude do Mini poderia originar um desfecho destes. Antes da saída para as primeiras ronda das especiais de hoje, verificamos que o motor apresentava alguns problemas e por isso decidimos diminuir a sua potência para continuar em prova. Ao longo da manhã a situação foi-se agravando mas só mesmo na décima segunda especial percebemos que não poderíamos continuar. Foi pena termos terminado mais cedo a nossa caminhada pois estávamos a fazer um óptimo trabalho na adaptação e desenvolvimento do Mini", começou por dizer o piloto de Santo Tirso.
"Ficou visível que o Mini tem muito potencial e que poderemos lutar pelos lugares da frente mais cedo do que estaríamos à espera. Vamos testar o mais possível até ao Rali da Sardenha e com a versão WRC acho que estaremos ainda mais fortes", concluiu. Aí, entre 5 e 8 de maio, irá correr em conjunto com o brasileiro Daniel Oliveira e os dois carros oficiais, de Chris Meeke e Dani Sordo.
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