“O carro era como que uma bomba em circuitos como Spa-Francochamps, Zeltweg e Monza. O poder era inacreditável, mas o ‘turbo lag’ era terrivel. Tu colocavas o pedal a fundo no inicio da curva, mas só sentias o poder na saída. E se falhasses o ponto de travagem por cinco ou dez metros era inevitável, despistavas-te.
Em Zeltweg, por exemplo, na reta antes da Bosch Kurwe, o carro lançava-se com os seus 1400 cavalos... e continuava a aumentar. Sentias que estavas a viajar num foguetão”.
Era assim que Gerhard Berger descrevia o Benetton B186, o primeiro carro desenhado sob nova gerência. A Benetton tinha comprado em meados de 1985 a equipa Toleman como forma de divulgar a sua marca pela Formula 1, algo que fazia desde os finais dos anos 70, primeiro através de um patrocinio pessoal a Riccardo Patrese, e depois patrocinando as equipas Tyrrell e Alfa Romeo.
Desenhado por Rory Bryne, tinha o potente, mas pouco fiável, motor BMW Turbo de quatro cilindros em linha. Apesar das muitas desistências, quando chegava ao fim, dava nas vistas: duas pole-positions, três voltas mais rápidas e a vitória, a primeira de sempre, através de Gerhard Berger, no GP do México. Para ler o resto da história, sempre pode ir ao Pódium GP, através deste link.
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