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Havia uma boa razão porque isto tenha acontecido: o carro que McDonald tripulava, o "Sears-Allstate Special" era um carro de motor traseiro, com um desenho que não estava propriamente adequado para as altas velocidades do traçado americano. Pobremente desenhado, era dificil de guiar, como tinham demonstrado Graham Hill e Masten Gregory, nos testes que fizeram com o carro. McDonald acabou por correr como ultima escolha, já que o volante tinha sido oferecido a vários pilotos, entre os quais um jovem Mario Andretti, que o recusou alegando falta de experiência. Mesmo quando McDonald aceitou correr, outros pilotos o tentaram dissuadi-lo, como Jim Clark, que o avisou no Carb Day: "E melhor saires desse carro, simplesmente abandona-o". Apesar dos avisos, McDonald conseguiu qualificá-lo no 14º posto.
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A edição de 1964 das 500 Milhas de Indianápolis ficou marcada pelo forte acidente na segunda volta da corrida, onde sete pilotos foram envolvidos num arrepiante acidente na Curva 4 da oval americana. Com os carros cheios de gasolina, o impacto foi enorme, matando dois pilotos, Eddie Sachs e Dave Mcdonald, e outros cinco ficaram feridos, entre os quais dois futuros vencedores das 500 Milhas, Bobby Unser e Johnny Rutheford.
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O acidente da primeira volta, visto na TV americana em direto, causou grande impacto, levando a que a USAC (United States Auto Club) mudasse os regulamentos, reforçando a segurança dos seus carros. A gasolina foi proibida, passando os carros a correrem com metanol, e os depósitos de combustivel tiveram de ser mais pequenos e mais reforçados, para sobreviverem a impactos fortes, como aconteceu nessa edição.
Quanto ao vencedor, também ficou na história: A.J. Foyt, que correu num carro com motor à frente, e seria a última vez que tal aconteceria. No ano seguinte, Jim Clark iria vencer no seu Lotus de motor atrás e a partir dali, a história iria ser reescrita. Para ler o resto da história, podem ir ao Pódium GP.
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