Depois da chuva, veio o sol. E... os Red Bull ficaram com a primeira fila. As dificuldades de ontem transformaram-se nas facilidades de hoje e Sebastian Vettel deu-se até ao luxo de poupar um jogo de pneus para amanhã. A superioridade dos RB7 mostrou-se com Vettel a fazer uma volta em 1.25,049 segundos, deixando o seu companheiro de equipa Mark Webber, no segundo lugar, a 0,405 segundos de Vettel.
No final, o atual campeão do mundo estava jubilante: "Estou bastante satisfeito com o resultado. Não tivemos uma manhã livre de problemas, mas gosto desta pista e isso ajuda, pelo que foi bom ver que sem muitas voltas feitas nos treinos pude encontrar o ritmo certo. Foi engraçado porque o Mark e eu decidimos não fazer a segunda tentativa [na Q3]. Foi uma sensação estranha. Os outros estão em pista e sabemos que nos podem bater. Ficamos a ver e não há nada que se possa fazer. É bom guardar um jogo de pneus, mas é um sentimento estranho. Estou muito satisfeito", começou por referir.
"É claro que falámos disso antes da qualificação e falámos que isso poderia acontecer, mas nunca sabemos o quão rápidos podem ser os outros ou quanto combustível os outros têm a bordo. Vimos que neste ano as corridas alteraram-se e é importante ter em conta a situação dos pneus e após a nossa primeira tentativa tivemos a sensação que poderíamos ter garantido o primeiro posto. Mas nunca se sabe, se funcionar bem és um herói, senão não és...", acrescentou.
Webber esteve bem, como sempre, mas teve de batalhar com concorrentes inesperados como o Mercedes de Nico Rosberg, que foi o terceiro, superiorizando-se ao McLaren de Lewis Hamilton. "É realmente bom ver o progresso que estamos a fazer. Quando vemos onde estávamos há quatro corridas atrás, estamos a aprender com os nossos erros e a tirar o máximo partido do carro que temos. Isso é muito bom e a equipa tem feito um bom trabalho aqui, mas ainda não estamos onde queríamos pelo que temos de continuar a forçar a cada corrida", declarou o piloto alemão.
Como seria de esperar, não foi um grande dia para a equipa de Woking, apesar de Jenson Button ter sido sexto, mas superado pelo Ferrari de Fernando Alonso. E esse resultado aconteceu porque o seu companheiro, Felipe Massa, teve problemas mecânicos e não marcou qualquer tempo.
Os restantes pilotos e entrar no Q3 foram o segundo Mercedes de Michael Schumacher, oitavo, entalado entre os Renault de Vitaly Petrov, o sétimo, e o de Nick Heidfeld, o nono.
A Williams, que esteve nas bocas do mundo nos últimos dias devido ao mau inicio da época e as alterações na sua estrutura técnica, deram um pouco nas vostas, com Rubens Barrichello na 11º posição. Falhou o Q3 por pouco, é certo, mas ficou na frente dos Force India de Paul di Resta e Adrian Sutil, que normalmente ficam com os últimos lugares pontuáveis desde que começou o campeonato. Pastor Maldonado foi 14º, depois dos Force India, mas na frente do Sauber de Sergio Perez - Kamui Kobayashi não marcou qualquer tempo e largará de último - e dos Toro Rosso de Jaime Alguersuari e Sebastien Buemi.
A Lotus namorou de novo a Q2, mas não conseguiu superar os Toro Rosso. Aqui, Heiki Kovalainen superou Jarno Trulli. Jerôme D'Ambrosio foi o melhor dos Virgin, que lutam com os Hispania para não ficarem no último lugar da classificação, e parece que a semi-desesperada equipa espanhola, as coisas podem até estar a correr bem para eles...
A corrida é amanhã, e a possibilidade de chover é existente.
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