Era inevitável: depois de um começo de temporada decepcionante, onde só alcançou um pódio até agora, a Ferrari começou a cortar cabeças. A Scuderia anunciou esta tarde em comunicado de imprensa que Aldo Costa, o diretor técnico da Scuderia, abandonou as suas funções com efeito imediato.
"A Ferrari anuncia que, a partir de hoje, Aldo Costa deixa a sua atuação posição como diretor-técnico para assumir novas responsabilidades dentro da empresa. Ao mesmo tempo, a atividade técnica foi reestruturada em três áreas: diretor de chassis é agora Pat Fry, a produção está nas mãos de Corrado Lanzone, enquanto que o motor e eletrônica continuam com Luca Marmorini. Todos os três reportam diretamente ao chefe de equipa, Stefano Domenicali.", conclui.
O Ferrari F150 está a ser visto como um projeto fracassado desde o inicio, pelo que se vê depois das noticias dos problemas no túnel de vento de Maranello. Batido pela Red Bull, McLaren e esporadicamente pela Renault e Mercedes, apesar do fogacho mostrado por Fernando Alonso nas primeiras voltas do GP de Espanha, em Barcelona, o resultado final, em que terminou na quinta posição, a uma volta de Vettel, é visto como um sinal do fracasso desta temporada. Para piorar as coisas, outro desses sinais do fracasso da época foi a tal asa traseira ilegal, mostrada nas sessões de treinos livres de sexta-feira.
E pelo que se ouve nos bastidores, este poderá ter sido a primeira de muitas mudanças no departamento técnico da Scuderia. Outros lugares poderão estar em perigo, incluindo a de Stefano Domenicalli. Fala-se que a Ferrari deu agora poderes grandes a Pat Fry, que veio da McLaren, para formar a sua própria equipa e dar o impulso que a Scuderia precisa para voltar a ser uma das favoritas ao mundial, como costuma ser. Os únicos lugares seguros são, neste momento, os do presidente, Luca de Montezemolo, e o de Fernando Alonso, o primeiro piloto. E claro, Pat Fry.
Todos os outros estão sob forte escrutínio, incluindo o de Felipe Massa.
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