Já se ouviam rumores desde há alguns dias, mas hoje parece que se chegou a um acordo de compromisso entre as equipas e a FIA em relação aos motores, de que a nova arquitectura iria ser adiada por mais um ano, para a temporada de 2014, e que os motores iriam ser de 1.6 litros Turbo, como acontece noutras categorias, mas a sua arquitectura será diferente: serão V6, em vez dos quatro cilindros em linha.
"Estamos muito satisfeitos com esta solução. Tivemos conversas bastante produtivas com todos os participantes após o último Conselho Mundial do Automobilismo em Barcelona", é citado um porta-voz da Federação Internacional do Automóvel (FIA) pela Agência Reuters. À decisão falta uma aprovação formal no Conselho Mundial da FIA, que se reunirá no final da semana, provavelmente em Paris.
A discussão sobre a adopção dos motores 1.6 Turbo visava à utilização de tecnologias ecológicas para reduzir os consumos e as emissões poluentes. Contudo, Jean Todt queria que esses motores fossem de quatro cilindros em linha em vez de ser num formato em forma de V, como é tradicionalmente. E era isso que causava criticas nos construtores, especialmente a Ferrari, posição essa que foi seguida pelo sempre atento, e sempre oportunista, Bernie Ecclestone. E nos últimos dias, a Renault adoptou a posição de que só permaneceria na modalidade se os novos motores fossem adotados em 2013, como estava planeado inicialmente.
Contudo, esta decisão pela arquitetura em 'v' foi acordada de forma unânime pelos construtores de motores - Renault, Mercedes, Ferrari e Cosworth - na Comissão da Formula 1, e mesmo a relutante Renault acederam a esta última evolução e aceitaram os V6 e o adiamento por um ano, em beneficio da modalidade.
Esperemos agora pelos passos seguintes.
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