Por fim, o bom senso. Depois de uma semana de ameaças de boicote e de "dias da ira" no emirado barenita, polémicas entre Jean Todt e Bernie Ecclestone (até Max Mosley saiu da hibernação para contestar a decisão) e reclamações da FOTA, os organizadores do GP do Bahrein decidiram recuar a admitir aquilo que todos viam: que não havia condições para organizar o GP barenita a 30 de outubro, e que por causa disso, remarcaram o GP da India para o dia 4 ou 11 de dezembro, algo que também toda a gente estava contra.
“O Bahrein sempre foi um bom aliado da Formula 1, como pionero no Médio Oriente, e ajudou outros países a organizar sus propias corridas. Para além disso, temos acolhido os seus seguidores dos Grandes Premios com o melhor acolhimento e experiência possiveis.”
"Esperamos acolher as suas equipas, pilotos e os fãs no próximo ano e gostariamos de expresar o nosso mais profundo agradecimiento aos nossos seguidores, incluido os voluntarios, patrocinadores, empresas privadas e o público en geral, para quem esta decisión será uma decepção. Também queremos especialmente agradecer à FIA, à FOM, à Federação do Bahrein e às equipas por todo o seu apoio e a comprensão que tiveram", lê-se no comunicado oficial dos organizadores locais.
Assim sendo, esta foi a saída encontrada para que Jean Todt pudesse de novo alterar o calendário para voltar a colocar tudo como estava dantes. Assim sendo, a 30 de outubro teremos o GP da India e a temporada acabará a 27 de novembro, no autódromo paulista de Interlagos.
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