"Depois de Reims, o pelotão da Formula 1 chegava a Brands Hatch para correr lá o GP da Grã-Bretanha, com a Brabham a ser a equipa do momento, capaz de fazer frente à Ferrari, Lotus, Cooper e BRM, graças ao seu motor Repco V8. Contudo, a grande novidade nesta corrida... era a ausência da Ferrari. Uma série de greves da metalurgia em Itália impediu que os carros da Scuderia pudessem chegar a tempo de correr na Grã-Bretanha e assim, as ausências de Lorenzo Bandini e Mike Parkes poderiam ser aproveitadas pela concorrência para marcar pontos preciosos.
Sem a Ferrari, outros aproveitavam para se estrear na Formula 1. Eram os casos de Chris Irwin, um valor em ascenção, que iria ser o terceiro piloto da Brabham, com motor Climax, ao lado de Jack Brabham de Dennis Hulme. E no pelotão ainda tinha Chris Lawrence, que aparecia com um Cooper... de motor Ferrari! Inscrito pela J.A. Pearce Engeneering, o carro de Lawrence era um modelo T73, mais datado do que o T86 que a equipa oficial usava. (...)"
O Grande Prémio da Grã-Bretanha era apenas a quarta corrida do ano, mas iria ser mais uma corrida onde a superioridade dos Brabham tornava-se evidente. No final, ambos os carros ficaram com os dois primeiros lugares, demonstração da sua superioridade e dos motores Repco V8, os melhores de então. E esta corrida também será marcante por outra coisa: foi aqui que a McLaren conseguiu o seu primeiro ponto de uma longa e bem sucedida carreira.
O resto da história pode ser lido, como de costume, no Pódium GP.
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