Todos nós sabemos das aventuras e desventuras da Hispania, uma das três equipas que entraram na Formula 1 em 2010 nos lugares que Max Mosley, então presidente da FIA, decidiu abrir, desde que usassem motores Cosworth, caixa de velocidades XTrac e um orçamento limitado. Inicialmente atribuida a Adrian Campos, que pediu à Dallara para que construisse um chassis, acabou por ser adquirida por José Ramon Carabante, que contratou Colin Kolles e operou um milagre ao colocar ambos os carros na grelha na primeira prova do ano, no Bahrein.
Desde então que ouvimos sempre o nome da Hispania metida em aventuras mais ou menos rocambolescas, incluindo ameaças de extinção, sempre evitadas "in extremis". Pois bem, agora fala-se que a Hispania poderá ter sido vendida para um grupo japonês. O jornal espanhol AS afirma na sua edição de hoje que o Banco Popular, que aparentemente tem o controlo das propriedades de José Ramon Carabante, cujo grupo se encontra em apuros com a justiça local, vendeu a equipa a um grupo ainda desconhecido, apoiado pelo Banco Nomura, por aproximadamente 24 milhões de euros.
Segundo J.G. Matallanas, colunista do jornal, o negócio poderá ser anunciado amanhã e que a equipa continuará a se chamar Hispania. Reações a isto ainda não são conhecidas, mas a ser verdade, seria interessante saber quem está por detrás disto. E ainda por cima, numa altura em que a equipa terá um novo piloto a partir de Silverstone, o australiano Daniel Ricciardo.
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