Três semanas depois da compra da Hispania às mãos da Thesan Capital, as noticias vindas de Espanha neste últimos dias demonstram que afinal houve mais alguma coisa que confirmou as suspeitas de que não foi mais do que uma aquisição do Banco Popular para saldar as dívidas que José Ramon Carabante tinha para com a banca. E o objetivo da Thesan, como toda a empresa de capital de risco, é de ver que maneira é que pode lucrar com o que tem agora nas mãos. É isso que vem escrito no Autosport desta semana, num artigo assinado por Luis Vasconcelos.
HRT SEM FUTURO DEFINIDO
"Os contornos da passagem de poder da HRT começam a emergir, três semanas depois da familia Carabante ter cedido o controlo da escuderia ao desconhecido Thesan Capital. Segundo fontes espanholas, foi o Banco Popular quem decidiu resgatar a equipa para cobrar parte da enorme dívida que José Ramon Carabante tem junto da instituição, mas como não queria aparecer como gestora da HRT, cedeu-a à Thesan Capital, financiando por inteiro a operação.
Segundo as mesmas fontes, aos novos responsáveis da equipa espanhola foi pedido que fizessem, até ao final de agosto, uma análise à situação para chegarem a uma de duas conclusões: ou a equopa pode ser rentável a partir do próximo ano e, por isso, mantêm sob gestão da Thesan Capital, ou não pode e haverá que encontrar um novo comprador daqui até ao final da presente temporada.
Entretanto, e na prespectiva de se manter à frente dos destinos da HRT para 2012, os espanhois já fizeram saber aos candidatos aos dois volantes que o preço a pagar por temporada é de dez milhões de euros, com o francês Charles Pic a ser cada vez mais mencionado como provável elemento da equipa no próximo ano."
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