(...)"Após o GP do Japão, uma corrida vencida por Gerhard Berger e deu o tricampeonato a Ayrton Senna, o seu maior rival, Alain Prost terminou fora do pódio, na quarta posição. Fora o culminar de um final de semana difícil para o piloto francês, que se queixou da dirigibilidade do seu bólido. No final desse dia, comentou à imprensa italiana de que por causa disso, não conseguira chegar mais adiante e cometeu o pecado de dizer que:
'A minha Ferrari estava pior do que um camião. Assim não dá gosto em pilotar...'.
Numa temporada onde a Ferrari não tinha ganho qualquer corrida - pela primeira vez desde 1986 - e onde Alain Prost não conseguira mais do que um pálido lugar no campeonato, muito distante de Ayrton Senna e Nigel Mansell, tinha sido a gota que fez transbordar o copo.
Em Maranello, onde as relações entre ambos os lados se tinham progressivamente degradado ao longo daquela época, achou-se que ele tinha ido longe demais e alguns elementos começaram a pedir a sua cabeça. Prost, que no inicio do ano tinha conseguido convencer a administração a despedir Cesare Fiorio depois das quatro vitórias consecutivas de Ayrton Senna, iria agora provar um pouco do seu veneno." (...)
Faz este fim de semana vinte anos que Alain Prost foio sumáriamente despedido da Ferrari. As criticas ao "camião" da Scuderia podem ter sido um pretexto, mas na realidade foi o culminar de uma relação crescentemente tensa entre ele e a equipa. As politicas da empresa, combinada com o seu estilo politico, com o sentido de controlar a equipa - e que resultou no inicio do ano no despedimento de Cesare Fiório - fez com que a equipa não conseguisse vencer qualquer corrida pela primeira vez desde 1986.
Prost foi substituido pelo italiano Gianni Morbidelli, piloto de testes da Scuderia, e que na Austrália iria guiar para ela pela unica vez na sua carreira. E conseguiu ali o seu primeiro... meio ponto. Mas isso é outra história que contarei em breve. Para já, podem ler hoje o resto desta história no site Portal F1.
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