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E pronto, temos hoje mais um campeão do mundo. O Rali dos Faraós na categoria de "Cross Country Rallies World Championship", sancionado pela FIA e disputado ao longo da semana, resultou no campeonato de Helder Rodrigues, piloto da Yamaha no Todo o Terreno. Numa prova em que precisava apenas do sétimo lugar para ficar com a coroa, acabou o rali no segundo lugar, vencendo três especiais deste rali egípcio, numa prova que foi ganha pelo espanhol Marc Coma.
Em declarações à Autosport portuguesa, Helder começou a falar dos objetivos do dia: "Mais do que nunca hoje não queria correr qualquer risco, mas o facto de partir atrás favoreceu-me. Fui apanhando os meus adversários que optaram, também eles, por utilizar uma toda mais calma para finalizar o rali", referiu o piloto da Red Bull Yamaha TMN Team.
"Vim para esta prova para lutar por levar um título mundial para Portugal, mas para isso tinha de cumprir estas seis etapas e evitar problemas. Felizmente que correu tudo bem. Tenho trabalhado muito para atingir um patamar de topo na modalidade e este título é um justo prémio. Agora a nova meta é conseguir melhorar a minha classificação no Dakar", acrescentou o piloto.
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Eu gosto do Hélder Rodrigues. É um excelente piloto com provas dadas, do qual tenho pena que não esteja numa estrutura oficial. Mas conseguiu arranjar patrocinios suficientemente bons - TMN e Red Bull - para poder fazer o campeonato sem problemas. Pode nem sempre vencer os rally-raids na sua categoria, mas é bom saber que a regularidade compensa. Tem um título mundial no bolso e é mais um motivo de orgulho para o motociclismo português e o todo-o-terreno nacional.
Agora falta, claro, a cereja no bolo: o Rally Dakar. Nos últimos anos tem andado nos primeiros lugares, mesmo não estando numa equipa oficial, o que é bom. E espera-se que nos anos que vêm, se tiver uma boa moto e a estrelinha da sorte, pode ser que, como aconteceu hoje, escreva mais um capítulo na história do motociclismo e todo o terreno em Portugal. Parabéns, Helder!
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