A qualificação do WTCC não foi fácil nesta sexta-feira. Acidentes são o pão nosso de cada dia naquele circuito - e dois deles bem fortes, como explicarei mais abaixo - e alguma chuva causaram perturbações nesta qualificação na antiga cidade-estado sob possessão portuguesa. Mas houve algo que não mudou: os Chevrolet monopolizaram a primeira fila da grelha, com os dois candidatos ao título a ficaram lado a lado. Robert Huff foi o melhor, graças a uma volta em 2.30,881, com Yvan Muller a ficar logo atrás, a ficar a 268 centésimos de segundo.
O melhor dos outros foi Gabriele Tarquini, no seu Saet da Sunred, mas o veterano piloto italiano ficou a uns longínquos... 1,2 segundos do autor da pole. O chinês Darryl O'Young foi o quarto com o Chevrolet da Bamboo, conseguindo também uma boa prestação na qualifcação. O BMW de Tom Coronel foi o quinto, seguido de outro BMW do marroquino Mehdi Bennani e do Seat do local André Couto, que mesmo se tendo envolvido com um toque cpm o suiço Alan Menu - que ficou tremendamente chateado com Couto, chamando-o de "idiota" aos microfones da Eurosport - conseguiu uma boa performance.
A fechar o "top ten" ficou o dinamarquês Michael Nyaeker, o BMW do alemão Franz Englester e o Volvo do sueco Robert Dahlgren. Contudo, o piloto sueco não deverá participar na prova, pois sofreu um forte despiste na Q2, batendo no "guard-rail". Outro dos que sofreram um forte embate contra o muro foi o suiço Fredy Barth, com o seu Seat, que foi retirado do seu carro, mas os estragos são muito grandes que o impedirão de competir no resto do final de semana.
Quanto a Tiago Monteiro, acabou por não conseguiir passar da Q1 ao conseguir apenas o 11º tempo, e por muito pouco poderia ter tido o 10º posto, mais do que suficiente para sair da segunda corrida na "pole-position". Isto porque, já nos instantes finais, o alemão Franz Engstler conseguiu o tão famigerado décimo registo e, assim, a pole para a segunda corrida do fim de semana. Quando o piloto do Porto quis responder, teve de abortar a sua volta devido à amostragem de bandeiras amarelas devido a um despiste.
"Como se diz na gíria portuguesa: brinquei com o fogo e queimei-me. Todos os pilotos querem estar perto do 10º lugar para assegurar a melhor posição possível na grelha para a segunda corrida. É um risco que todos corremos, porque como me aconteceu hoje, deu para o torto. É a primeira vez que fico de fora do top 10 e como tal da oportunidade de efectuar a segunda qualificação. É frustrante sobretudo porque tenho estado sempre entre os mais rápidos, na quarta posição, logo atrás dos Chevrolet!", explicou.
As corridas acontecerão ao longo do final de semana.
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