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As aventuras da North One Sport nas últimas semanas, com a prisão de Vladimir Antonov por fraude do Snoras Bank, em Londres, fizeram com que a sua empresa-mãe, a Convers Sports International (CSI) tivesse pedido um processo de insolvência na passada semana para se proteger dos seus credores. Apesar disso, a North One afirma que o processo de falência da CSI não afetará os seus negócios com a FIA e com as equipas do Mundial de Ralis.
"A prioridade é assegurar que a North One Sport continuará a promover com sucesso o Mundial de Ralis para os adeptos, acionistas e parceiros", refere o comunicado da North One.
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Contudo, ao mesmo tempo que a North One tentava acalmar os ânimos, em entrevista à Motorsport News, David Richards afirma-se bastante preocupado com o futuro imediato dos direitos comerciais do Mundial de Ralis. "Há questões em redor do campeonato neste momento que estão a ter um grande impacto na nossa capacidade de reunir fundos que não apenas a nossa performance e circunstâncias [económicas]", começou por referir o patrão da Prodrive, que corre no WRC com os seus Mini.
"A situação é extremamente preocupante e é a maior ameaça a curto-prazo para este campeonato. Temos quatro construtores no horizonte. Estamos a ficar competitivos e há interesse crescente em todo o mundo. O MINI tornou-se numa espécie de carro favorito dos adeptos, pelo que parece ser promissor. Mas temos de ter um promotor proativo para o WRC, que tenha os recursos para solucionar os problemas do campeonato", continua.
Quanto a soluções, Richards pede à FIA que intrevenha no sentido de resolver este problema. "Muito disto está fora do nosso controlo e está nas mãos da FIA. A North One tem um contrato válido e não está em liquidação, mas sim a empresa-mãe. Podemos vir a ficar com um vazio e cabe à FIA resolver esse problema." concluiu.
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