A Newman-Haas anunciou esta noite o encerramento das suas atividades. Em comunicado oficial, a equipa anunciou aos seus fãs que os empregados da companhia ficarão libertos das suas obrigações profissionais a partir do dia 31 de dezembro. “O clima económico impede que a Newman/Haas Racing continue a participar no automobilismo a partir do ano que vêm” afirmou Carl Haas, dono e co-fundador da Newman/Haas Racing, no seu comunicado oficial.
A equipa, que fez uma temporada bem sucedida em 2011 com o veterano piloto catalão Oriol Serviá e o canadiano James Hintchclife, onde embora não tenha vencido qualquer corrida, conseguiu três pódios e o quarto lugar na classificação final, numa das melhores classificações da equipa desde a sua chegada à IndyCar Racing.
Fundada em 1983 pela fusão das equipas de Carl Haas e do ator americano Paul Newman, o objetivo era de dar uma equipa condigna ao italo-americano Mario Andretti. Este ficou até à sua retirada competitiva, dez anos depois, conseguindo pelo meio o título de pilotos em 1984. Pouco dpeois, em 1989, o seu filho Michael Andretti juntou-se à equipa e venceu novo campeonato em 1991, antes de passar em 1993 para uma curta aventura na Formula 1. O seu substituto nesse ano foi o britânico Nigel Mansell, que facilmente alcançou o título nesse mesmo ano.
A Newman-Haas tornou-se numa das potências da então CART, a par da Penske ou Chip Ganassi, ao longo dos anos 90 e inicio do século XXI, e permaneceu na CART mesmo após a sua divisão em duas, com o surgimento da Indy Racing League e posterior deserção das equipas acima referidas. A equipa, então recebeu outros pilotos, como os brasileiros Christian Fittipaldi, Cristiano da Matta (que venceu o título em 2002) e Bruno Junqueira, bem como o francês Sebastien Bourdais, que venceu os quatro últimos títulos da CART, entre 2004 e 2007.
Em 2008, com a fusão entre ambas as categorias e a categoria rebatizada de IndyCar, caiu de competitividade, com pilotos como o britânico Justin Wilson, o americano Graham Rahal e o japonês Hideki Mutoh, antes de recuperar algum do seu prestígio na temporada de 2011.
Nossa, que triste! A Newman-Haas era um ícone dos EUA. É como se o baseball tivesse perdido o Red Sox. Um dia pra refletir...
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