(...) Era um monolugar de simples conepção, feito de alumínio, com uma caixa de velocidades Hewland de cinco velocidades e com uma firmeza aerodinâmica que o tornava num carro simples, mas que por vezes não conseguia competir contra os motores Turbo, crescentemente mais poderosos, pois Tyrrell ainda usava o motor Ford Cosworth V8. (...)
[Em 1982] O carro recebe melhoramentos e tem bons resultados nas primeiras corridas do ano, graças a Michele Alboreto, enquanto que [o piloto sueco Slim] Borgudd é substituído pelo britânico Brian Henton. A meio do ano, Henton consegue a volta mais rápida no GP da Holanda, e no final do ano, é a vez de Alboreto brilhar, quando consegue a vitória e a volta mais rápida na última corrida do ano, nas ruas de Las Vegas. No final, a equipa consegue 25 pontos e o sexto lugar no campeonato de condutores.
Na temporada de 1983, com a modificação nos regulamentos, a Tyrrell modifica o seu carro, mas só irá apresentar o novo modelo mais para o meio do ano. Henton é substituído pelo americano Danny Sullivan, mas Alboreto fica e consegue nova vitória nas ruas de Detroit, conseguindo algo que mais tarde ficou nos livros de história: era a última vitória do motor Cosworth DFV V8 atmosférico, e a última da história da Tyrrell. (...)
Há 30 anos, a Tyrrell já não era a equipa que andava nos primeiros lugares e começava a ficar ainda mais para trás ao não conseguir arranjar um motor Turbo para a sua equipa. Mas em 1982, o velho lenhador consegue dar um ar da sua graça nessa temporada, quando consegue vencer a última corrida do ano, graças ao italiano Michele Alboreto, um jovem talento. O chassis será o último a dar uma vitória à ford Cosworth, com o seu motor DFV V8, que nas ruas de Detroit, no Verão de 1983, encerrará um capitulo aberto 16 anos antes por Jim Clark nas areias de Zandvoort.
Tudo isto e muito mais pode ser lido hoje no PortalF1.com.
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