As caricaturas exprimem uma maneira comica - ou cínica - o humor das pessoas sobre uma determinada sotuação, e normalmente os visados reagem com um sorriso - amarelo, branco ou rosinha às cores pretas - e seguem em frente. São raras as vezes que o outro lado reage zangado, e quando acontece, a grande maioria das pessoas toma partido do comediante, ridicularizando as atitudes da pessoa "alvejada".
Hoje foi uma dessas raras vezes, pois parece que alguém decidiu reagir de forma desproporcional a uma caricatura. E foi o Grupo Lotus, que soltou um comunicado demolidor depois do site Sniff Petrol decidir colocar Dany Bahar no papel de "Ali Cómico", o famoso ministro da Informação de Saddam Hussein, dizendo que tudo estava bem em Bagdad, mesmo com os tanques americanos ao virar da esquina...
Claro que não foi por isso que decidiram responder, mas foi a gota que fez transbordar o copo. Na realidade, isto foi mais por causa dos variados rumores sobre o Grupo Lotus, principalmente após a venda da Proton e do fato das dívidas acumuladas pela marca durante a presidência de Dany Bahar serem gritantemente altas. E tudo, claro, devido à sua megalomania do seu presidente, que achou que se tivesse o nome por toda a parte, as pessoas fariam filas em Hethel para comprarem os carros de estrada da Lotus. Não é assim, infelizmente.
Só que a resposta, - pelo menos foi a que li na página oficial da marca no Facebook - faz imaginar se a pessoa que o respondeu foi o próprio Bahar, certamente num momento mais... infeliz. Disparando para todos os lados, desde a Caterham e Tony Fernandes, passando até pelo jornalista britânico Joe Saward, que escreve frequentemente sobre a situação do Grupo Lotus, mais parece que quem fez isto foi o próprio Bahar, certamente acossado por todos os lados, agora que parece que os seus projetos megalomaníacos estão chegando ao seu previsível beco sem saída.
Eis algumas "pérolas" desse "magnifico" comunicado:
"Não levem tudo o que ele [Tony Fernandes] coloca no Tweeter demasiado a sério – talvez ainda esteja frustrado por ter a Caterham ao invés da Lotus e com o facto de lutar com a HRT e a Marussia em vez da Mercedes e da Ferrari na F1."
"E já que estamos no assunto da comédia, sabem a última piada na F1? Mike Gascoyne encontra-se em parte incerta. Porquê? Anda à procura dos 30 a 40 pontos que predizia na temporada passada. Engraçado, não é?"
Contudo, nem tudo é de doidos neste comunicado politicamente incorreto. A Lotus Cars, para desmentir rumores de que tinha deixado de ser o patrocinador da Lotus, afirma que o acordo entre a Lotus F1 Team e o Grupo Lotus não terminou, mas sim houve uma reformulação do acordo comercial entre ambas as partes, que prevê a continuidade da ligação até 2017. Esse acordo resultou num empréstimo de 30 milhões de dólares por parte da Proton à Genii, e que deu como garantia as instalações de Enstone. E a Proton terá o direito de opção de comprar 10 por cento da equipa de Formula 1. Isso é algo que já se tinha anunciado há cerca de um mês pela Speed Channel, e que o jornalista Adam Cooper recordou mais uma vez.
Em suma, este comunicado, mais do que esclarecer os rumores, deu mais a ideia que que aquela companhia está a ser gerida por um tipo fora do normal. E isso não tranquiliza ninguém, bem pelo contrário.
"Não levem tudo o que ele [Tony Fernandes] coloca no Tweeter demasiado a sério – talvez ainda esteja frustrado por ter a Caterham ao invés da Lotus e com o facto de lutar com a HRT e a Marussia em vez da Mercedes e da Ferrari na F1."
"E já que estamos no assunto da comédia, sabem a última piada na F1? Mike Gascoyne encontra-se em parte incerta. Porquê? Anda à procura dos 30 a 40 pontos que predizia na temporada passada. Engraçado, não é?"
Contudo, nem tudo é de doidos neste comunicado politicamente incorreto. A Lotus Cars, para desmentir rumores de que tinha deixado de ser o patrocinador da Lotus, afirma que o acordo entre a Lotus F1 Team e o Grupo Lotus não terminou, mas sim houve uma reformulação do acordo comercial entre ambas as partes, que prevê a continuidade da ligação até 2017. Esse acordo resultou num empréstimo de 30 milhões de dólares por parte da Proton à Genii, e que deu como garantia as instalações de Enstone. E a Proton terá o direito de opção de comprar 10 por cento da equipa de Formula 1. Isso é algo que já se tinha anunciado há cerca de um mês pela Speed Channel, e que o jornalista Adam Cooper recordou mais uma vez.
Em suma, este comunicado, mais do que esclarecer os rumores, deu mais a ideia que que aquela companhia está a ser gerida por um tipo fora do normal. E isso não tranquiliza ninguém, bem pelo contrário.
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