No fim de semana chinês, todos os holofotes estavam apontados para Bernie Ecclestone, pois é que que manda no circo e ele decidiu que o pelotão da Formula 1 seguiria para o Bahrein, como estava planeado e apesar dos receios de muitos e da fúris dos locais, que protestam contra o governo do emirado. Mas outra personagem apareceu em Xangai, mas foi muito pouco visto e falou muito pouco: o presidente da FIA, Jean Todt.
Contudo, numa entrevista à cadeia de televisão alemã RTL, Todt quebrou o silêncio e defendeu a posição tomada sobre o GP do Bahrein: "Era uma data que estava no calendário e esteve sempre nos nossos planos ir lá correr", começou por dizer o dirigente francês. "Sei que há controvérsia em relação à sua realização, mas a FIA é uma organização desportiva. E nisso que estamos interessados, não na politica", continuou.
"A nossa responsabilidade é irmos para lá em conforto e segurança, e temos garantias de que isso está garantido. Temos falado com respresentantes do governo, com responsáveis diplomáticos, com os governos dos países vizinhos, bem como alguns ministérios dos Negócios Estrangeiros, um pouco por toda a Europa. Refletimos e verificamos regularmente a situação no terreno, e vimos que a corrida poderá ir adiante", insistiu.
"Neste momento, está a contecer um importante torneio de golfe, e está tudo a correr bem. Por um lado, temos consciência de que há aspectos contorvérsos, de ordem politica, mas isso acontece um pouco por todo o mundo. Por outro lados, somos um desporto. Estamos confiantes de que a próxima corrida vai acontecer e será um sucesso como aconteceu aqui na China", concluiu.
Onde tem esporte não tem guerra. Quem mete bala não pode reprimir um atleta. E sabem disso.
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