Se este ano, as atenções estão centradas no Delta Wing, no ano que vêm, outro veículo experimental aparecerá na pista de La Sarthe: um híbrido eletro-hidrogénio. O protótipo da Green GT foi hoje apresentado em Le Mans, depois da ACO o ter aceite como veículo experimental para correr na edição de 2013, da mesma forma que o Delta Wing foi apresentado no ano passado.
Não é a primeira vez que eles se apresentaram a esta prova. Tinham tentado a sua sorte no ano passado, mas este projeto foi preterido a favor do Delta Wing, projeto da Highroft, Nissan e da All American Racers, de Dan Gurney. Contudo, eles não desistiram e voltaram à carga com uma versão melhorada do carro, com um sistema híbrido de propulsão e um chassis feito para caber na especificação da LMP2.
Com uma frente algo estranha, o projeto da Green GT tem Jean-Francois Weber, Christophe Schwartz e Stanislas de Sadeleer à sua frente, e o veículo é movido por dois motores magnéticos permanentes trifásicos, debitando cada um 170 kilowatts (kw), o equivalente a 460 cavalos, a 12500 rotações por minuto. Esses dois motores serão movidos à eletricidade gerada por duas pilhas de combustível alimentadas a hidrogénio, armazenado a 350 bar em dois tanques compósitos, comprimidos a ar por dois turbocompressores elétricos.
E há mais: "É a necessidade de arrefecer este ar, a fim de assegurar a temperatura de funcionamento da pilha (80º), que justifica a enorme entrada de ar que o veículo ostenta logo atrás do habitáculo e os dois, também enormes, radiadores que se escondem logo a seguir por baixo do capô traseiro. O chassis é duplo, albergando a parte frontal os dois depósitos de 8 kg de hidrogénio necessários a cumprir um turno de 50 minutos, e a parte traseira os dois turbocompressores, a pilha, os dois motores eléctricos, os reductores e os radiadores.", segundo se pode ler no site Le Mans Portugal.
O site fala também que os responsáveis do Green GT querem mostrar o protótipo nas restantes provas do Mundial de Endurance, como monolugar de demonstração, no sentido de se preparar para competir em 2013, na classe LMP2. Mas como essa classe tem regulamentos especificos em termos de motores - são obrigatóriamente a gasolina, com motores de base nos carros de produção corrente - será relativamente complicado convencer o Automobile Club de L'Ouest (ACO) e a FIA para que mudem os regulamentos no sentido de acolher o Green GT.
Veremos como é que isto se resolverá. Mas é bom saber que a Endurance está a voltar às suas origens: de ser um laboratório para a tecnologia automóvel.
E há mais: "É a necessidade de arrefecer este ar, a fim de assegurar a temperatura de funcionamento da pilha (80º), que justifica a enorme entrada de ar que o veículo ostenta logo atrás do habitáculo e os dois, também enormes, radiadores que se escondem logo a seguir por baixo do capô traseiro. O chassis é duplo, albergando a parte frontal os dois depósitos de 8 kg de hidrogénio necessários a cumprir um turno de 50 minutos, e a parte traseira os dois turbocompressores, a pilha, os dois motores eléctricos, os reductores e os radiadores.", segundo se pode ler no site Le Mans Portugal.
O site fala também que os responsáveis do Green GT querem mostrar o protótipo nas restantes provas do Mundial de Endurance, como monolugar de demonstração, no sentido de se preparar para competir em 2013, na classe LMP2. Mas como essa classe tem regulamentos especificos em termos de motores - são obrigatóriamente a gasolina, com motores de base nos carros de produção corrente - será relativamente complicado convencer o Automobile Club de L'Ouest (ACO) e a FIA para que mudem os regulamentos no sentido de acolher o Green GT.
Veremos como é que isto se resolverá. Mas é bom saber que a Endurance está a voltar às suas origens: de ser um laboratório para a tecnologia automóvel.
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