Quatro semanas depois dos eventos do Mónaco e do acidente que causou a morte de Lorenzo Bandini, a Formula 1 seguia adiante com a realização do GP da Holanda, a terceira prova da competição. A Ferrari vivia tempos convulsivos, mas arranjaram rapidamente um substituto: o britânico Mike Parkes, que tinha guiado pela equipa na temporada anterior. Também na Ferrari iria guiar nesse Grande Prémio o italiano Ludovico Scarfiotti, que tinha vencido o GP de Itália, no ano anterior. Os dois iriam correr ao lado de Chris Amon.
As coisas tinham andando agitadas nos dias anteriores ao GP holandês porque a maior parte dos pilotos da Formula 1 tinham ido para Indianápolis para participarem nas 500 Milhas de Indianápolis. Contudo, devido à chuva, a corrida foi atrasada em dois duas e por muito pouco, os pilotos que tinham ido correr por lá - Jim Clark, Dennis Hulme, Jackie Stewart, Dan Gurney e Graham Hill - quase teriam de fazer uma escolha. A corrida aconteceu e todos estavam no dia seguinte a caminho de Amsterdão, para participar na corrida de Formula 1.
Para além de Parkes e Scarfiotti, havia mais uma estreia, o do jovem britânico Chris Irwin, que iria correr com um Lotus 25 da Reg Parnell Racing, que tinha pertencido a Jim Clark.
Mas a grande novidade nessa corrida estava na Lotus, que iria estrear um novo chassis, o modelo 49, com o novo motor encomendado pela Ford e por Colin Chapman à preparadora Cosworth: o DFV (Double Four Valve) de oito cilindros compostos em V. Quer Chapman, quer a Ford, estavam ansiosos para saber o que este motor, preparados pelos engenheiros Mike Costin e Keith Duckworth, eram capazes de fazer.
Mas este não era o unico chassis a ser apresentado nessa corrida. A Brabham tinha o seu novo projeto, o BT24, e outras equipas, como a BRM, Cooper e a Ferrari, tinham desenvolvimentos significativos nos seus chassis.
No final, 17 pilotos estavam inscritos na corrida holandesa, e o melhor foi Graham Hill, com o seu Lotus, seguido pelo Eagle-Westlake de Dan Gurney. Jack Brabham era o terceiro, seguido pelos Cooper-Maserati de Jochen Rindt e de Pedro Rodiguez. O Honda de John Surtees era sexto na grelha, seguido pelo segundo Brabham de Dennis Hulme e pelo segundo Lotus de Jim Clark. Os Ferrari de Chris Amon e de Mike Parkes fecharam o "top ten".
A corrida começou com alguma confusão, pois um dos comissários estava no meio da pista no momento em que foi dada a largada. Dennis Hulme teve de ficar parado, para evitar atropelá-lo. Na frente ficava Hill, com Brabham, Gurney e Rindt atrás dele. Mas no final da primeira volta, Hill já tinha dois segundos de vantagem sobre Brabham, enquanto que Rindt já tinha subido ao terceiro posto. Clark era sexto, atrás de Amon.
A corrida continuou com o duelo entre Rindt e Gurney pelo terceiro lugar, que terminou na volta oito, quando o motor Westlake decidiu extinguir-se, ficando fora da corrida. Pouco depois, Clark passou Amon e foi à procura de Rindt, enquanto que surgia uma batalha de neozelandeses entre Amon e Hulme. Na volta 11, Hill, que estava na frente, começou a baixar o seu ritmo, vendo-se depois que estava a ter um problema mecânico. Encostou à berma e a sua corrida acabou, com um novo comandante em pista, o veterano Jack Brabham.
Atrás, Clark estava ao ataque, pressionando Rindt, até que na volta 15, o passou e ficou com o segundo lugar. A partir dali manteve o ritmo, no sentido de apanhar Jack Brabham, o que conseguiu volta e meia depois. Após isso, começou a afastar-se, apesar das tentativas de Brabham em acompanhá-lo, que estava por sua vez a fugir de Rindt. Contudo, na volta 41, o austriaco tem problemas de suspensão e acaba por desistir, aliviando o veterano australiano. Dennis Hulme herdou o terceiro lugar, afastando-se do seu compatriota Chris Amon.
A segunda metade da corrida foi calma, até à bandeira de xadrez, com Clark a vencer pela primeira vez nessa temporada, com Brabham e Hulme a completar o pódio. Nos restantes lugares pontuáveis ficaram os três Ferrari de Chris Amon, Mike Parkes e de Ludovico Scarfiotti.
A corrida começou com alguma confusão, pois um dos comissários estava no meio da pista no momento em que foi dada a largada. Dennis Hulme teve de ficar parado, para evitar atropelá-lo. Na frente ficava Hill, com Brabham, Gurney e Rindt atrás dele. Mas no final da primeira volta, Hill já tinha dois segundos de vantagem sobre Brabham, enquanto que Rindt já tinha subido ao terceiro posto. Clark era sexto, atrás de Amon.
A corrida continuou com o duelo entre Rindt e Gurney pelo terceiro lugar, que terminou na volta oito, quando o motor Westlake decidiu extinguir-se, ficando fora da corrida. Pouco depois, Clark passou Amon e foi à procura de Rindt, enquanto que surgia uma batalha de neozelandeses entre Amon e Hulme. Na volta 11, Hill, que estava na frente, começou a baixar o seu ritmo, vendo-se depois que estava a ter um problema mecânico. Encostou à berma e a sua corrida acabou, com um novo comandante em pista, o veterano Jack Brabham.
Atrás, Clark estava ao ataque, pressionando Rindt, até que na volta 15, o passou e ficou com o segundo lugar. A partir dali manteve o ritmo, no sentido de apanhar Jack Brabham, o que conseguiu volta e meia depois. Após isso, começou a afastar-se, apesar das tentativas de Brabham em acompanhá-lo, que estava por sua vez a fugir de Rindt. Contudo, na volta 41, o austriaco tem problemas de suspensão e acaba por desistir, aliviando o veterano australiano. Dennis Hulme herdou o terceiro lugar, afastando-se do seu compatriota Chris Amon.
A segunda metade da corrida foi calma, até à bandeira de xadrez, com Clark a vencer pela primeira vez nessa temporada, com Brabham e Hulme a completar o pódio. Nos restantes lugares pontuáveis ficaram os três Ferrari de Chris Amon, Mike Parkes e de Ludovico Scarfiotti.
e o wtcc em portimão, não foi noticia amigo? se precisar material diga, pois estive lá.
ResponderEliminarhttp://castelodebeja.blogspot.pt/2012/06/grandes-corridas-e-um-tal-de-michel.html
Obrigado. Vou ver depois. E não é por falta de tempo que não publiquei nada sobre o WTCC em Portimão: tou com uma muito desagradável dor de costas que me impede de sentar por muito tempo na cadeira.
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