Pensavam que os sete pilotos diferentes em sete corridas diferentes na temporada de 2012 eram um recorde mundial na Formula 1? Pois bem... pensem de novo. Desde há algum tempo que venho a dizer que a temporada de 1982 foi a mais prolifica de sempre, com onze pilotos diferentes em 16 corridas, e onde o campeão do Mundo, Keke Rosberg, venceu o campeonato sendo muito regular e ganhando apenas uma corrida, em Dijon. Mas segundo a Autosport portuguesa, esse foi também nesse ano que o recorde de pilotos diferentes foi establecido: nove, entre as corridas do Mónaco e de Dijon, palco do Grande Prémio... da Suiça.
A sequência é a seguinte:
Mónaco - Riccardo Patrese/Brabham-Ford;
EUA Este/Detroit - John Watson/McLaren-Ford;
Canadá - Nelson Piquet/Brabham-BMW;
Holanda - Didier Pironi/Ferrari;
Grã Bretanha - Niki Lauda/McLaren-Ford;
França - Rene Arnoux/Renault;
Alemanha - Patrick Tambay/Ferrari;
Áustria - Elio de Angelis/Lotus-Ford;
Suiça - Keke Rosberg/Williams-Ford;
A sequência foi quebrada em Monza, quando René Arnoux venceu pela segunda vez naquele ano. Mas os dois pilotos que ficaram de fora desta sequência venceram a primeira... e última corrida do ano, respectivamente Alain Prost, no seu Renault (Africa do Sul) e Michele Alboreto, no seu Tyrrell (Las Vegas).
Para que 2012 iguale 1982, precisam-se de mais duas corridas e dois vencedores diferentes. Os candidatos principais são os Lotus-Renault de Romain Grosjean e Kimi Raikkonen, mas também o Mercedes de Michael Schumacher é um bom candidato e até o Sauber de Sergio Perez pode ser considerado nestas hipóteses. O que é mais do que, por exemplo, o Ferrari de Felipe Massa...
Mas como já disse: nunca um recorde aparentemente inalcançável se tornou tão alcançável. E ainda nem chegamos a meio da temporada.
Mas a atual já é recorde considerando nenhum piloto ganhando pela 2a vez, né?
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