Na semana que mediou entre as corridas francesa e britânica, os camiões das equipas da Formula 1 tiveram de passar por um autêntico contra-relógio para tentarem escapar dos bloqueios que os camionistas tinham feito nas principais autoestradas do país, para poderem regressar à Grã-Bretanha a tempo do Grande Prémio, ainda por cima, numa altura em que o circuito de Silverstone estava cheio de pessoas querendo ver e aplaudir Nigel Mansell, o seu piloto favorito.
No pelotão da Formula 1, a Minardi decidiu substituir o brasileiro Christian Fittipaldi, magoado no fim de semana de Magny-Cours, pelo italiano Alessandro Zanardi, enquanto que a Andrea Moda, que não pode aparecer na pista francesa - mas do qual o pelotão da Formula 1 não sentiu saudades - reapareceu em Silverstone. Roberto Moreno e Perry McCarthy, porém, não fizeram grandes avanços e acabaram por ficar de fora da qualificação.
O resultado da qualificação era inevitável, como estava a ser toda aquela temporada, mas como era na Grã-Bretanha, o público estava ansioso para demonstrar a sua apreciação pelo "Red Five". E ele correspondeu com a "pole-position", num monopólio da Williams, pois Riccardo Patrese ficara com o segundo tempo. Ayrton Senna foi o terceiro no seu McLaren seguido pelo Benetton de Michael Schumacher. Gerhard Berger era o quinto, no segundo McLaren, seguido pelo segundo Benetton de Martin Brundle. Johnny Herbert era o sétimo, no seu Lotus, seguido pelo Ferrari de Jean Alesi, enquanto que a fechar o "top ten" estava o segundo Lotus de Mika Hakkinen e o Ligier-Renault de Eric Comas.
Quatro carros ficavam de fora desta qualificação: o Brabham de Eric van de Poele, o Minardi de Alex Zanardi, o Fondmetal de Andrea Chiesa e o March-Ilmor de Paul Belmondo.
No dia da corrida, mais de cem mil pessoas dirigiram-se para o circuito de Silverstone, causando enormes filas de trânsito. Um dos pilotos que foram apanhados tinha sido Mika Hakkinen, que decidiu andar pelo lado errado da estrada para chegar mais cedo ao circuito. A policia não achou muita graça e mandou-o parar, e o resultado - apesar de se ter livrado de uma multa - foi que não conseguiu chegar a tempo de participar no warm up.
Na partida, Patrese partiu na frente, mas foi por pouco tempo, porque Mansell pasosu-o algumas curvas depois, começando a afastar-se paulatinamente do seu companheiro de equipa, rumo a uma vitória mais do que certa. Atrás, Brundle conseguiu fazer uma grande partida e saltou para o terceiro lugar, lutando pela posição com o seu rival dos tempos da Formula 3 britânica, Ayrton Senna. Schumacher era quinto, a lutar com Gerhard Berger por aquela posição. Pouco depois, o alemão tem um problema e é ultrapassado pelo austriaco.
As coisas não sofrem muita alteração até à volta 43, quando o extintor do carro de Jean Alesi se acende acidentalmente e é obrigado a abandonar. Pouco depois, na volta 47, Senna acaba por abandonar, vítima de uma quebra na caixa de velocidades, deixando Brundle cada vez mais à vontade, com Schumacher logo atrás, depois de Berger começar a ter problemas com o funcionamento do motor, que o obrigou a abrandar o seu ritmo.
No final das 59 voltas, Mansell cruzava a meta no primeiro posto, vencendo pela vez, segunda consecutiva. Patrese era o segundo e Brundle o terceiro, repetindo o pódio de Magny-Cours. Nos restantes lugares pontuáveis estavam o segundo Benetton de Michael Schumacher, o McLaren de Gerhard Berger e o Lotus de Mika Hakkinen.
E o público, feliz da vida, invadiu o circuito para celebrar a vitória do britânico e um título cada vez mais próximo, cada vez mais real.
No pelotão da Formula 1, a Minardi decidiu substituir o brasileiro Christian Fittipaldi, magoado no fim de semana de Magny-Cours, pelo italiano Alessandro Zanardi, enquanto que a Andrea Moda, que não pode aparecer na pista francesa - mas do qual o pelotão da Formula 1 não sentiu saudades - reapareceu em Silverstone. Roberto Moreno e Perry McCarthy, porém, não fizeram grandes avanços e acabaram por ficar de fora da qualificação.
O resultado da qualificação era inevitável, como estava a ser toda aquela temporada, mas como era na Grã-Bretanha, o público estava ansioso para demonstrar a sua apreciação pelo "Red Five". E ele correspondeu com a "pole-position", num monopólio da Williams, pois Riccardo Patrese ficara com o segundo tempo. Ayrton Senna foi o terceiro no seu McLaren seguido pelo Benetton de Michael Schumacher. Gerhard Berger era o quinto, no segundo McLaren, seguido pelo segundo Benetton de Martin Brundle. Johnny Herbert era o sétimo, no seu Lotus, seguido pelo Ferrari de Jean Alesi, enquanto que a fechar o "top ten" estava o segundo Lotus de Mika Hakkinen e o Ligier-Renault de Eric Comas.
Quatro carros ficavam de fora desta qualificação: o Brabham de Eric van de Poele, o Minardi de Alex Zanardi, o Fondmetal de Andrea Chiesa e o March-Ilmor de Paul Belmondo.
No dia da corrida, mais de cem mil pessoas dirigiram-se para o circuito de Silverstone, causando enormes filas de trânsito. Um dos pilotos que foram apanhados tinha sido Mika Hakkinen, que decidiu andar pelo lado errado da estrada para chegar mais cedo ao circuito. A policia não achou muita graça e mandou-o parar, e o resultado - apesar de se ter livrado de uma multa - foi que não conseguiu chegar a tempo de participar no warm up.
Na partida, Patrese partiu na frente, mas foi por pouco tempo, porque Mansell pasosu-o algumas curvas depois, começando a afastar-se paulatinamente do seu companheiro de equipa, rumo a uma vitória mais do que certa. Atrás, Brundle conseguiu fazer uma grande partida e saltou para o terceiro lugar, lutando pela posição com o seu rival dos tempos da Formula 3 britânica, Ayrton Senna. Schumacher era quinto, a lutar com Gerhard Berger por aquela posição. Pouco depois, o alemão tem um problema e é ultrapassado pelo austriaco.
As coisas não sofrem muita alteração até à volta 43, quando o extintor do carro de Jean Alesi se acende acidentalmente e é obrigado a abandonar. Pouco depois, na volta 47, Senna acaba por abandonar, vítima de uma quebra na caixa de velocidades, deixando Brundle cada vez mais à vontade, com Schumacher logo atrás, depois de Berger começar a ter problemas com o funcionamento do motor, que o obrigou a abrandar o seu ritmo.
No final das 59 voltas, Mansell cruzava a meta no primeiro posto, vencendo pela vez, segunda consecutiva. Patrese era o segundo e Brundle o terceiro, repetindo o pódio de Magny-Cours. Nos restantes lugares pontuáveis estavam o segundo Benetton de Michael Schumacher, o McLaren de Gerhard Berger e o Lotus de Mika Hakkinen.
E o público, feliz da vida, invadiu o circuito para celebrar a vitória do britânico e um título cada vez mais próximo, cada vez mais real.
um GP espetacular ainda mais pelo desempenho das Williams de "outro planeta"...
ResponderEliminarabs...
A "canseira" que Brundle deu no Senna foi o melhor que aconteceu em Silverstone, pois o domínio era todo da Williams com Mansell (líder) e Patrese (2º).
ResponderEliminarNotas:
- Com a 28ª vitória de Nigel Mansell, ele ultrapassava a 27ª do escocês Jackie Stewart;
- após cinco frustações no grid, Damon Hill consegue a primeira largando na 26ª e última posição com o Brabham-Judd (apenas 0.080 à frente da primeira posição fora do grid de largada, a 27ª do italiano Alessandro Zanardi com Minardi-Lamborghini);
- 500ª prova do motor Ferrari na Fórmula 1 e
- a Benetton reassumia a 2ª posição pela segunda vez no Mundial de Construtores com 42 pontos X 38 da McLaren.