Três semanas depois dos eventos de Montreal, a Formula 1 estava de volta à Europa, mais concretamente ao circuito holandês de Zandvoort, para a nona corrida da temporada. O pelotão da Formula 1, durante esse tempo, sofreu mais algumas modificações no alinhamento, cada vez mais frequente devido às circunstâncias. A Osella decidiu, após o acidente mortal de Riccardo Paletti, que iria alinhar apenas com um carro, para Jean-Pierre Jarier, até ao resto da temporada, enquanto que na Theodore, o holandês Jan Lammers regressava ao seu lugar após uma corrida de ausência devido a lesão no seu polegar.
Na Lotus, Nigel Mansell lesionara-se e para o seu lugar veio o seu piloto de testes, o brasileiro Roberto Moreno. Mas a grande novidade era que, por fim, a Ferrari alinhava com dois carros, sendo que o francês Patrick Tambay estava finalmente disponível para correr. A Brabham tinha colocado um motor BMW no carro de Riccardo Patrese enquanto que, para finalizar, a Toleman voltava aos Grandes Prémios, depois de ter estado ausente nas corridas de Detroit e Montreal, para melhorar as performances do seu carro.
Após as duas sessões de treinos, o melhor foram os Renault, com René Arnoux a ser melhor do que Alain Prost. Nelson Piquet era o terceiro, no seu Brabham-BMW, seguido pelo Ferrari de Didier Pironi. Niki Lauda, no seu McLaren, era o quinto e o melhor dos não-Turbo, seguido pelo segundo Ferrari de Tambay. Keke Rosberg era o sétimo, no seu Williams, seguido pelo Alfa Romeo de Bruno Giacomelli. A fechar o "top ten" estava o segundo Alfa Romeo de Andrea de Cesaris e o Brabham-BMW de Riccardo Patrese.
Cinco pilotos ficaram de fora nesta qualificação: primeiro foi o March de Emilio de Villota, depois ficaram o Lotus de Moreno, o Ensign de Roberto Guerrero, o Toleman de Teo Fabi e, algo surpreendente, o Ligier de Eddie Cheever, depois de ele ter conseguido um segundo lugar duas corridas antes, em Detroit. Mas nessa altura, estava a experimentar o novo chassis e sentira dificuldades ao longo do final de semana.
A corrida começou com Prost a arrancar melhor na partida, seguido de Arnoux, os Ferrari de Pironi e Tambay, Lauda e Piquet. Pouco depois, Pironi chega ao segundo posto, enquanto que Piquet passa Lauda e Tambay e fica no quarto lugar. Na quinta volta, Pironi passa Prost e começa a afastar-se do pelotão, enquanto que mais atrás, Piquet apanha Arnoux e fica com o terceiro posto. O francês ainda não viu tudo, porque logo a seguir, começa a ser assediado por Keke Rosberg, que vinha com tudo, após ter passado por Lauda e Tambay.
Na volta 22, Arnoux perde uma roda quando trava para a Curva Tarzan e sai de frente, batendo fortemente no muro de pneus. Felizmente, o chassis absorveu o choque Arnoux não ficou ferido. Após isso, Piquet aproximou-se de Prost e o passou na volta 30. Três voltas mais tarde, o motor de Prost falha e ele é forçado a abandonar. Com isso, Rosberg chega ao terceiro lugar, e as coisas ficam definidas nos lugares do pódio.
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