"As pessoas me perguntam se caso a Lotus F1Team me chamasse para correr em Monza, iria? A minha resposta seria SIM".
Rubens Barrichello, 3 de setembro, na sua conta do Twitter.
Rubens Barrichello escreveu isso em inglês, mas nós, que têm o português como língua materna e sabem ler inglês entenderam logo o que ele queria dizer: ele ainda não desistiu da Formula 1, ainda têm a cabeça por lá, apesar de fazer uma razoável primeira temporada na IndyCar Racing e estar a ser referido para correr em algumas das equipas mais velozes do pelotão, como a Chip Ganassi.
Estas declarações fazem-me pensar da expressão "perdeu uma boa oportunidade para estar calado". É verdade que vinte anos de Formula 1 lhe deram enorme prestigio no meio e respeito por parte dos colegas, mas vê-lo pedinchar por um lugar no Twitter, para que Eric Boullier se lembre dele para Monza, não é uma maneira digna dele. Não só lhe faz parecer mal diante das pessoas, mas faz passar para o resto do mundo a ideia de que está contrariado na Indy.
Mas isto não é novo da parte dele. Afinal, tem 40 anos e ainda vive naquela "ilusão gambuzinoide" de que ainda pode ser campeão do mundo, que irá cumprir o desejo dos brasileiros que o queriam ver como campeão, como o sucessor que o Brasil procura depois de se sentirem órfãos de Ayrton Senna. Pergunta-se se ele tem algum amor-próprio. Ele deve ter, mas também deve cultivar para si mesmo aquela ilusão de que tem mesmo estofo de campeão. Nisso, é fácil: ou se é, ou não é. Os que têm dom, conseguem tirar leite de pedra e ter a sorte do seu lado. Barrichello mostrou-se ser um piloto esforçado e muito talentoso na área mecânica, mas para ser o melhor na pista... não. Só que andou a alimentar uma ilusão durante mais de década e meia.
Francamente, mais um bom bocado e já ando a vê-lo a ser como Jacques Villeneuve, a correr em todo o tipo de carros em lugares muito estranhos. Francamente, não o queria ver em 2022, com 50 anos, numa competição qualquer, ainda a dizer a quem quisesse ouvir, que o seu lugar ainda continua a ser a Formula 1.Mas... não sei, parece que não quer aprender. Já se torna cansativo, não?
"O peixe morre pela boca" ele sempre foi assim, agora diz que vai contar tudo que lhe aconteceu na Ferrari. Por esse motivo não foi campeão, acelerar ele acelera, mas monos que a boca!
ResponderEliminarO Jacques Villeneuve pelo menos foi campeão do mundo.
ResponderEliminarAssim como o peixe, certos tipos também morrem pela boca.
ResponderEliminarLegal foi Inoue dizendo que também aceitaria correr, mas precisariam dar a ele um extintor de incêndios...
Acho que o rubinho tinha que passar pelo crivo do 'idolos' e ouvir na cara e na lata alguem dizer para ele que ele Nãaaao vai nunca ser campeão de F1.
ResponderEliminarFalar... a F1 já teve muitos tipos assim...e que foram campeões, tal como villeneuve. E até isso, o titulo, não lhe diminuem a antipatia e a mediocridade em que se inserem. Para dizer outro provérbio... acho que Rubens ta defecando no prato que está comendo. Lamentável. Correr 'de tudo'... nosso Emo o fez...inclusive na Indy... e fez o que fez. Não é o fazer mas como fazer.
Há um dizer indiano proferido recentemente na teledramaturgia dito assim:
não importa como é o chão por onde caminhas, se és de asfalto, terra, cascalho, pedra ou grama. Importa é a forma com que percorre a estrada diante das adversidades.
Já tem um tempo que para rubens dei 'no follow. I´m off'
abraço