O espectador comum, que adora a Formula 1, andou todo o mês de agosto a queixar-se que sentia a falta da competição, especialmente numa altura em que esta se encontra totalmente equilibrada, apesar de Fernando Alonso ter ganho um "momentum", com presenças constantes no pódio, e duas vitórias, contra por exemplo, os Red Bull e os McLaren, com os Lotus-Renault à espreita.
Havia razões para essa ansiedade, para além da situação no campeonato: as duas corridas seguintes iriam ser disputados em circuitos clássicos, Spa-Francochamps e Monza, e claro, todos adoram ver corridas ali, pelo clássico da coisa e no caso do circuito belga, pelo seu tempo sempre instável. O tempo de facto esteve instável, mas não neste domingo: céu azul, entrecotado com algumas núvens, mas iria ser uma corrida a seco.
Na qualificação, ao ver os "banzais" nos lugares da frente, especialmente Pastor Maldonado, lancei um aviso premonitório: que a primeira curva, o do La Source, poderia ser um potencial local de sucata, com uma carambola das boas. Não acontece todos os anos, é certo, mas ver Maldonado, Kamui Kobayashi ou Romain Grosjean nos primeiros lugares é potencial para confusão.
E foi. De uma certa forma, foi dos que esperava ver a armar confusão, mas Maldonado, por exemplo, fez uma confusão à parte: queimou a largada e saltou para o segundo lugar logo na primeira curva, e de uma certa maneira, escapou dessa confusão. Quanto a Grosjean, quis bloquear Lewis Hamilton e ambos tocaram-se, com o francês a fazer um "strike" que passou a poucos centímetros da cabeça de Fernando Alonso, levando a ele, Hamilton e o Sauber de Sergio Perez.
Havia razões para essa ansiedade, para além da situação no campeonato: as duas corridas seguintes iriam ser disputados em circuitos clássicos, Spa-Francochamps e Monza, e claro, todos adoram ver corridas ali, pelo clássico da coisa e no caso do circuito belga, pelo seu tempo sempre instável. O tempo de facto esteve instável, mas não neste domingo: céu azul, entrecotado com algumas núvens, mas iria ser uma corrida a seco.
Na qualificação, ao ver os "banzais" nos lugares da frente, especialmente Pastor Maldonado, lancei um aviso premonitório: que a primeira curva, o do La Source, poderia ser um potencial local de sucata, com uma carambola das boas. Não acontece todos os anos, é certo, mas ver Maldonado, Kamui Kobayashi ou Romain Grosjean nos primeiros lugares é potencial para confusão.
E foi. De uma certa forma, foi dos que esperava ver a armar confusão, mas Maldonado, por exemplo, fez uma confusão à parte: queimou a largada e saltou para o segundo lugar logo na primeira curva, e de uma certa maneira, escapou dessa confusão. Quanto a Grosjean, quis bloquear Lewis Hamilton e ambos tocaram-se, com o francês a fazer um "strike" que passou a poucos centímetros da cabeça de Fernando Alonso, levando a ele, Hamilton e o Sauber de Sergio Perez.
O que mais impressiona é ver o acidente do carro de Fernando Alonso: vê-lo a fazer a sua curva e de repente, vindo do nada, aparece um carro a rodopiar na frente dele, descontrolado, e a subir pelo seu carro, destruindo-o e terminando ali a sua corrida. Não é dificil apontar Grosjean como culpado, pelos estragos que fez e pela sua impulsividade, e fá-lo de novo, pois ele também foi o causador de uma carambola em Les Combes, em 2009.
Depois da carambola na primeira curva, as coisas diminuiram de intensidade. Jenson Button, o poleman e um dos grandes beneficiados desta carambola, começou a afastar-se do resto da concorrência e passou a dominar com maior à vontade. Pastor Maldonado abandonou na quinta volta, depois de ter quebrado a frente da sua asa, e a corrida foi basicamente uma questão de táticas e de passagens peas boxes, onde houve duas polémicas: uma entre Mark Webber e Felipe Massa, e outra com Michael Schumacher e Sebastian Vettel. Em ambos os casos, os pilotos foram chamados à cabine dos comissários mas nada aconteceu.
Vettel aproveitou bem a corrida, e graças também a uma boa tática, conseguiu chegar ao segundo lugar da corrida, compensando o décimo lugar da grelha. É certo que o "strike" de Grosjean o beneficiou, mas dos candidatos ao título, é o que sai mais a ganhar desta corrida, aparte Button, que agora faz com que a corrida ao título seja uma competição a seis.
Vettel aproveitou bem a corrida, e graças também a uma boa tática, conseguiu chegar ao segundo lugar da corrida, compensando o décimo lugar da grelha. É certo que o "strike" de Grosjean o beneficiou, mas dos candidatos ao título, é o que sai mais a ganhar desta corrida, aparte Button, que agora faz com que a corrida ao título seja uma competição a seis.
Michael Schumacher também queria aproveitar esta corrida, mas o veterano alemão - 300 GP's neste fim de semana - teve uma parte final foi dolorosa. Terceiro a meio da corrida, o desgaste dos pneus o fez perder posições para a concorrência, e depois de uma segunda paragem, afirmou ter perdido a sexta velocidade, que o fez cair para o sétimo posto. Quanto a Bruno Senna, também teve um final doloroso. Tinha o oitavo lugar na mão quando sofreu um furo lento na volta 39 e deixou passar os Toro Rosso de Jean-Eric Vergne e Daniel Ricciardo. Foi às boxes, fez a volta mais rápida, mas apenas ficou na 12ª posição.
No final, Button vencia com larga margem sobre Sebastian Vettel, e Kimi Raikkonen no lugar mais baixo do pódio. Nico Hulkenberg era o quarto, no seu Force India, na frente de Felipe Massa, que teve um bom resultado, com a ausência de Alonso. E Mark Webber, mesmo com todas as penalizações, foi o sexto. Depois vieram Schumacher e os Toro Rosso - que já não pontuavam desde a Malásia - e Paul di Resta ficou com o ponto final.
Agora, é de tirar o fôlego: tudo tem de ser desmontado o mais rapidamente possivel, porque na semana que vêm é noutro clássico: Monza.
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