(...) Foi um final louco de um campeonato extremamente equilibrado, onde tivemos oito vencedores diferentes, de seis equipas diferentes, algo que não se via há muitos anos. Estamos a meio de uma "era dourada" na Formula 1, onde estamos a observar pilotos de grande calibre, especialmente Fernando Alonso, que este ano, perante um mau carro, conseguiu tirar "leite de pedra" e levar a luta pelo título até ao final do campeonato. E no inicio do ano, poucos acreditariam nisso, pois pensavam que o principal rival seria a McLaren, mas esta, devido às constantes avarias e acidentes do seu chassis, o MP4-27, tornou-se numa enorme frustração, e não dando a Lewis Hamilton a despedida que queria ter antes de partir para a Mercedes. (...)
(...) Mas teria sido engraçado se Vettel tivesse entrado nas boxes para cumprir penalização. Se depois disso tudo, o alemão tivesse acabado no sexto posto e comemorasse o campeonato, acho que quem continuasse a criticar ou achincalhar Vettel, seria já uma pura manifestação de mau perder. Mas eu entendo: ninguém quer acreditar que alguém, apenas com 25 anos, consegue alcançar um feito que apenas Juan Manuel Fangio e Michael Schumacher alcançaram. E isso por si só já merece entrar nos livros da história do automobilismo. (...)
Foi uma corrida invulgar, a que vimos no último domingo. Julgávamos que os eventos de 2008 fossem um evento único mas afinal de contas, quatro anos mais tarde, houve uma incerteza e uma emoção no resultado tão grandes como da outra vez. E contra todas as expectativas - ou se preferirem, com toda a sorte do mundo - Sebastian Vettel tornou-se campeão do mundo de Formula 1, num duelo a dois com Fernando Alonso.
Contudo, houve quem não se conformou e encontrou um motivo para tentar alterar os resultados na secretaria. A maneira como o apresentaram quase chegou a raias de "teoria da conspiração", mas no final, a FIA esclareceu as dúvidas e definiu que as situações em causa eram legais. Tudo isso e muito mais pode ser lido esta semana na minha 5ª Coluna, no site Formula 1 Portugal.
Contudo, houve quem não se conformou e encontrou um motivo para tentar alterar os resultados na secretaria. A maneira como o apresentaram quase chegou a raias de "teoria da conspiração", mas no final, a FIA esclareceu as dúvidas e definiu que as situações em causa eram legais. Tudo isso e muito mais pode ser lido esta semana na minha 5ª Coluna, no site Formula 1 Portugal.
Hmm, discordo um pouco sobre a sorte. Claro, se após um choque o carro resiste e anda num ritmo normal, pode ser considerado sorte.
ResponderEliminarMas largar em 4º, num GP que poderia muito bem estar sem chuva pra ser mais seguro (havia previsão de chuva na sexta e sábado e nem por isso ela pintou a ponto de interferir), evitar disputa de posição pra diminuir as chances de colisão e mesmo assim tomar uma pancada no meio de uma curva devido a uma manobra pra lá de otimista de um adversário, ficar ao contrário e retornar em último, não consigo ver como sorte no saldo geral (a única coisa que ocorreu de boa apenas pra ele, depois do acidente, foi o SC na volta final).
Sorte, mais uma vez, teve foi o Alonso, que queria uma corrida caótica pra aumentar suas chances (e teve), conseguiu companheiro de equipe bem na corrida (tanto que pôde ajudá-lo em 3 coisas), precisava chegar no pódio (e mesmo parecendo incapaz de superar as 2 McLaren e Hulkenberg, eis que o alemão bate em Hamilton, tirando-o da prova e recebendo uma punição que o impediu de tentar qualquer coisa contra Alonso no restante da prova), ganhou um SC pra lá de benéfico na base do grito (Hamilton nem veria as cores do FI se não fosse por isso e o próprio inglês teria tudo pra pegar um 3º lugar sem ninguém chegando perto dele) e ainda teve o acidente do Vettel.
Mais sorte que isso, só se Vettel tivesse, de fato, quebrado (ou tivesse o carro afetado a ponto de não chegar nos pontos necessários) ou Button explodisse e o espanhol herdasse o primeiro lugar.
E não tava duvidando muito disso durante a prova... a sorte do Alonso é assustadora, por vezes mais que qualquer outra qualidade dele.