Após três ralis no campeonato do mundo, a Citroen, outrora dominante no WRC, graças a Sebastien Löeb, está a ser superado neste arranque de temporada por um recém-chegado: a Volkswagen, através de outro francês, Sebastien Ogier. Com Löeb a ficar em "part-time" nesta temporada, Ogier já venceu dois ralis e tornou-se no comandante do campeonato, com Löeb - que vai fazer apenas quatro ralis! - no segundo posto. Isto foi mais do que suficiente para soar as campainhas de alarme e alguns entendidos a afirmar que Yves Matton já tenha pedido a Löeb para que aparecesse em mais ralis para, pelo menos, ajudar a equipa para ficar com o título de construtores.
Para piorar as coisas, o finlandês Mikko Hirvonen não está em grande forma, pois nunca conseguiu andar a par de Ogier, e de Löeb, quando este esteve a participar em Monte Carlo e na Suécia. E o espanhol Dani Sordo, de regresso à marca francesa depois de duas temporadas pela Mini, está a ter um péssimo começo de temporada.
Questionado sobre isso tudo, o jornalista britânico Martin Holmes afirmou na Autosport portuguesa o que se passa neste momento na marca do "double chevron": “Penso que Hirvonen guiou de uma maneira muito profissional no México, como habitualmente. O que é pouco conhecido é que o Mikko teve dores físicas durante o rali, não se sabendo, se foram resultado de um esforço físico incomum feito nos últimos nevões da Finlândia. O Mikko continua a ser um piloto que continua a ter sólidos resultados ao nível da confiança. A exceção foi mesmo o Rali da Suécia deste ano.", começou por dizer.
Em relação a Dani Sordo, Holmes afiorma que isto pode ser a consequência da atual situação da marca: "Já no que toca ao Sordo, não sei. Começo a pensar que os maus resultados da Citroën nos dois últimos ralis (só um Citroën nos 16 primeiros na Suécia e só um registo de melhor tempo num troço no México) são mais consequência das confusões da equipa do que de alguma ineficácia técnica ou dos pilotos. A Citroën está agora a considerar a possibilidade de apoiar OITO pilotos, de uma forma ou de outra (Al Qassimi, Löeb, Sordo, Hirvonen, Atkinson, Guerra, Duval e agora Kubica), em circunstâncias em que têm estão a tentar ‘comercializar’ a sua imagem e onde não há intenções, para já, de reabrir a linha de produção dos DS3 de ralis. Como pode a Citroën ser levada a sério?”, concluiu.
Daqui a duas semanas, acontecerá o Rali de Portugal, e irá ver-se como ficará a Citroen nesta situação.
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