O Rali da Argentina será a penúltima vez que veremos em confronto direto Sebastien Löeb e Sebastien Ogier, com duas máquinas do WRC, num rali oficial. Com o "Sebastião" mais velho em modo de semi-retirada, vai ser interessante se será capaz de acompanhar, ou bater, o mais novo Sebastien, que este ano, com o seu Volkswagen Polo R WRC, já venceu três de seguida e está cada vez mais a desenhar-se como o favorito para vencer o título mundial nesta temporada.
Contudo, o piloto da VW Motorsport e atual líder isolado do Campeonato do Mundo de Ralis afirmou recentemente que o seu principal objetivo não é bater Löeb, mas sim “focar-me nos meus rivais do campeonato". Mas não esconde o que vai ser este rali: “Estou ansioso com o duelo com o Sébastien. Tivemos uma grande luta na Suécia e não será novamente fácil na Argentina”, confirmou.
Já Sebastien Löeb, que cumpre em paragens argentinas o terceiro dos quatro ralis que pretende fazer este ano, tem uma postura cautelosa em relação ao seu grau de favoritismo ao rali, dado que a falta de ritmo - não faz ralis desde a Suécia - poderá ser um problema acrescentado.
"Sinceramente não sei que tipo de sentimento que vou ter nas primeiras especiais da Argentina. Eu acho que se pode perder o ritmo muito rapidamente, e é por isso que eu sou cauteloso relativamente às minhas chances. Não há como negar o fato de eu ter praticamente saído dos ralis, mas agora estou focado no futuro. Este programa reduzido é uma boa maneira de continuar a competir para a Citroën em 2013, mas eu não estou tão bem preparado quanto o Mikko, Dani e os outros pilotos. Vamos ver o que acontece quando tiver o capacete posto...", começou por dizer numa entrevista publicada no site oficial da Citroen.
Quanto ao que se passa no campeonato, Löeb afirma que apesar da Volkswagen ser um rival à altura, a Citroen ainda têm trunfos para se bater com os rivais: "Obviamente, assisti aos troços e vi como tudo decorreu. Nem sempre foi fácil para Citroën confrontar-se com um rival que já estava conseguindo combinar altos níveis de desempenho com fiabilidade. Mas a temporada ainda agora começou e para ganhar provas exige coerência. Vimos que o DS3 WRC foi mais rápido em Portugal do que no México, e isso sugere que a equipa está a fazer progressos. Para além disso, o DS3 WRC torna-se mais confortável quando existe um nível elevado de aderência.", concluiu.
No final da semana, em terras argentinas, ver-se-á como se comportarão estes dois pilotos. E quem levará a melhor.
No final da semana, em terras argentinas, ver-se-á como se comportarão estes dois pilotos. E quem levará a melhor.
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