O checo Jan Kopecky é o lider do rali dos Açores, num dia marcado pelas difíceis condições atmosféricas que se fizeram sentir na ilha de São Miguel, com chuva e nevoeiro, que fizeram com que os pilotos se queixassem especialmente das condições, e que teve a última classificativa do dia anulado devido ao agravar das condições.
A luta ao longo do dia foi entre o checo Kopecky e o irlandês Craig Breen, entre o piloto do Skoda e o do Peugeot 207 S2000, enquanto que os pilotos portugueses de quando em quando brilhavam, como Bernardo Sousa, que venceu duas classificativas durante a tarde, mas onde Bruno Magalhães, Ricardo Moura - na primeira vez que andava com o Skoda Fabia S2000 - e o próprio Sousa estão na luta pelo terceiro lugar da classificação geral.
Para Bruno Magalhães, este foi uma boa tarde, pois é atualmente o terceiro classificado na geral. "Estou muito satisfeito com o desenrolar do dia de hoje. Foi uma etapa longa e difícil mas que deu os seus frutos. Subir quatro posições na classificação nestas condições é muito complicado mas soube muito bem. Não podíamos estar mais contentes e também confiantes para o dia de amanhã", continuou.
"Esperemos que amanhã as coisas estejam melhores. O nosso objetivo é manter este ritmo. Estamos satisfeitos com a entrada nos três primeiros da geral, mas há ainda muito rali pela frente e tudo pode acontecer", rematou, confiante.
Já Bernardo Sousa, “foi um dia complicado pois misturamos momentos bons e maus. Foi complicado arrancar para a etapa com o carro a não corresponder, mas quando tudo se resolveu, foi excelente perceber que quando forçamos o andamento, ninguém nos acompanhou e conseguimos deixar a nossa marca.”
Para Robert Kubica, esta foi um dia complicado. Dois incidentes distintos fizeram-no perder a liderança e cair para o oitavo lugar da classificação. Primeiro, na primeira passagem pela Lagoa das Sete Cidades, onde decidiu ser mais cauteloso com o tempo extremamente pavoroso que se fazia sentir, e depois, na penúltima especial do dia - a última foi anulada - quando capotou a baixa velocidade com o seu Citroewn DS3, fazendo perder um dos vidros do lado direito do seu carro.
“A Lagoa das Sete Cidades estava muito difícil, pois havia sítios onde não se via nada. Apanhei um grande susto e em 80 por cento da distância limitei-me a guiar, pois não confiava nas notas. No capotanço, não ia sequer a atacar, simplesmente bati num banco de terra do lado de dentro de curva, capotámos e perdemos quatro minutos”, disse.
O Rali dos Açores termina amanhã.
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