O jornal francês L' Équipe anuncia hoje na sua edição online que a policia barenita deteve duas mulheres que tentavam entrar no circuito, com o intuito de "preparar um atentado" contra as forças policiais no circuito. Segundo o chefe da policia local, o general Tarek al-Hassan, uma das mulheres tinha "uma almofada" no sentido de testar a segurança e os seguranças do circuito. Ambas as mulheres foram detidas.
O general Tarek al-Hassan afirmou ainda que colocou cerca de oito mil efectivos para garantir a segurança do circuito, particpando em várias rusgas e demais operações. Segundo ele, conseguiram apreender cerca de mil "cocktails molotov", 137 pneus que iriam servir para serem incendiadas e bloquear estradas, e 72 extintores de incêndio, que seriam usados como bombas.
Ao longo do fim de semana, houve dezenas de manifestações em várias aldeias e vilas nos arredores da capital, e essas manifestações se intensificaram no sábado, véspera da corrida barenita, com manifestantes a tentarem chegar ao centro de Manamma, a capital, e a tentarem bloquear as estradas de acesso à pista.
Os ativistas afirmam que durante esse fim de semana, um dos incidentes mais graves ocorreu numa escola secundária, onde os estudantes bloquearam ruas e atacaram carros, pedestres e policias. “A polícia, em momento algum, invadiu ou atacou a escola”, assegurou Al-Hassan, enquanto que os ativistas dos direitos humanos afirmam precisamente o contrário.
Apesar da Formula 1 já ter ido embora, os ativistas dos direitos humanos afirmaram que a repressão continua. Esta terça-feira, Sayed Yousif al-Muhafda, representante do Centro Barenita para os Direitos Humanos, relatou que mais de 50 ativistas favoráveis à democracia foram presos nos dias que antecederam a corrida. O governo barenita nega tais acusações.
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